quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A senadora, o filho deputado, o irmão escravagista: uma família a favor da escravidão!

A senadora Kátia Abreu, que há anos tenta aprovar um projeto para liberar as sementes transgências "suicidas" Terminator e, assim, transformar o agricultor convencional em dependenete das únicas 4 multinacionais donas da patente do produto, agora mostra que atua também em outra frente, sempre conspirando contra a humanidade: O trabalho escravo.
A senadora do PSD, que já emplacou um filho como deputado federal e agora luta para eleger o caçulinha como vereador, sofreu um duro golpe em seu projeto de empoderamento da família Abreu: seu irmão fazendeiro teve 55 trabalhadores resgatados de sua fazenda pela Polícia Federal.
É assim que a fofa demonstra seu amor ao próximo! E vale ressaltar: Irajá Abreu, o filho deputado, votou contra a PEC 438. Ainda assim, o rostinho bonito do moço não bastou para impedir que a PEC 438 fosse aprovada. Basta saber se a lei será aplicada e o tio escravagista do deputado tenha suas terras confiscadas para a Reforma Agrária. Abaixo, a matéria do Jornalista Leonardo Sakamoto, mostrando as condições em que o irmão da senadora mantinha os trabalhadores. Leia a íntegra da materia, clicando aqui.




Resgate de escravos envolve irmão de Kátia Abreu, diz governo



O Ministério do Trabalho e Emprego resgatou 56 pessoas de condições análogas à escravidão da fazenda Água Amarela, em Araguatins (TO). A área de plantio de eucaliptos, que também abrigava 99 fornos de carvão vegetal, estava sendo explorada pela RPC Energética. De acordo com a fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Tocantins, ainda que registrada em nome de um “laranja”, a empresa pertence a Paulo Alexandre Bernardes da Silva Júnior e André Luiz de Castro Abreu, irmão da senadora Kátia Abreu (PSD-TO), liderança ruralista que também é presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Abaixo os principais trechos da matéria de Bianca Pyl, Guilherme Zocchio e Maurício Hashizume, da Repórter Brasil:

Dedicado à extração de eucaliptos e ao carvoejamento, a RPC produzia matéria-prima para a siderúrgica Fergumar (Ferro Gusa do Maranhão Ltda.). Instalada em Açailândia (MA), a Fergumar é dona da fazenda e recebeu os 18 autos de infração lavrados na operação - que foi concluída na semana passada. A empresa, que já foi envolvida outras vezes em casos de trabalho escravo, não atendeu aos pedidos de posicionamento perante o caso solicitados pela reportagem. A Fergumar escoa 80% de sua produção para os Estados Unidos, incluindo grandes corporações do setor automobilístico. A reportagem tentou contato com os responsáveis pela RPC, mas não conseguiu parecer dos mesmos sobre o ocorrido. Também a senadora Kátia Abreu, que está temporariamente em licença médica do cargo parlamentar, não retornou até o fechamento desta matéria.

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