quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

E depois do Natal, virá mais um Carnaval!!!

Esta é a posição indignada de uma jornalista sobre o Carnaval nos dias de hoje. Um visão chocantemente sincera e real do que se transformou a "Festa do Momo", após o singelo toque da mágica visão capitalista.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Marco Aurélio Mello tira poderes do CNJ pra investigar juízes.


Ele é primo do Collor. E como juiz não tem que explicar nada pra ninguém. Assim como nunca explicou porque liberou o banqueiro Cacciola em um fim de semana em que era juiz substituto, acatando uma liminar que seria caçada no primeiro dia útil após o acontecido... prazo suficiente pro Cacciola sair do Brasil!
O fato que é lá está ele de novo, aprontando das suas. Olhem a materia da Folha de São Paulo:

"Em decisão liminar nesta segunda-feira (19), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Marco Aurélio Mello suspendeu o poder "originário" de investigação do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) contra magistrados, determinando que o órgão só pode atuar após as corregedorias locais.


A liminar concedida pelo ministro deve ser levada a plenário na primeira sessão do ano que vem, no início de fevereiro, para que seus colegas avaliem o tema. Até lá, no entanto, as funções da corregedoria do CNJ estarão esvaziadas. "

E o Brasil decente fica cada vez mais envergonhado...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Senadora que perde cargo: posse de Barbalho é 'privilégio a corrupto'


Por Larissa Borges

A senadora Marinor Brito (Psol-PA) criticou duramente nesta quarta-feira a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de garantir a posse de Jader Barbalho (PMDB-PA) no Senado. Ela disse que a manifestação da Justiça em favor de seu adversário é um "privilégio a interesses de um corrupto".




Ao protestar contra o veredicto, a política disse que o resultado do julgamento representa um "golpe" contra a Lei da Ficha Limpa. Barbalho conseguiu 1,799 milhão de votos nas eleições de 2010, mas havia sido enquadrado como "ficha suja" por ter renunciado em 2011 ao cargo de senador para se livrar de um processo de cassação. Entre outras denúncias, ele era suspeito na época do desvio de dinheiro da Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia (Sudam) para custear um criadouro de rãs. A entidade teria repassado R$ 9,6 milhões para arcar com as despesas do ranário.



"Foi isso que o ministro Peluso fez: privilegiou interesses de um corrupto", afirmou Marinor, que avisou que pretende recorrer para se manter no posto de senadora. Em tom de revolta, chegou a acusar o PMDB de pressionar o STF para garantir uma decisão favorável a Jader Barbalho.



O direito do agora senador paraense Jader Barbalho de ocupar uma cadeira no Senado foi confirmado hoje, após voto de desempate do presidente da Suprema Corte. Em março, o STF decidiu que as novas regras de inelegibilidade não poderiam ser aplicadas nas eleições de 2010 por violar o princípio da anualidade eleitoral, que estabelece que a lei que alterar o processo eleitoral não pode se aplicada à eleição que ocorra a menos de um ano da data de sua vigência. A Lei da Ficha Limpa foi votada e sancionada em 2010.



"É um golpe antecipado no Ficha Limpa, e a responsabilidade desse golpe é do ministro Peluso, do presidente da Suprema Corte do País. Ele tomou uma decisão unilateral para privilegiar interesses das pressões feitas pelo PMDB. Meu sentimento é de uma cidadã que está se sentindo traída pela Justiça brasileira", disse Marinor Brito. "Enquanto não houver conclusão do processo, enquanto ainda houver recurso, eu tenho o direito de permanecer no Senado Federal e vou lutar até quando as pernas aguentarem para manter aqui no Senado Federal uma representante do povo de mãos limpas", afirmou.

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O culpado é Noé.



Dilma Rousseff declara desde a campanha que jamais compactuará com o “malfeito”. A afirmativa cobra a formulação de hipóteses.


Na melhor das hipóteses, a presidente é mesmo a gestora inflexível que imagina ser. Na pior das hipóteses, a ética perdeu todo o sentido.

Ninguém há de considerar razoável que Carlos Lupi prevaleça sobre a recomendação de demissão feita pela Comissão de Ética da Presidência da República.
Deve-se, portanto, descartar a melhor hipótese. Fique-se com a pior: a promiscuidade independe do caráter da presidente. A retidão de Dilma não faz a mínima diferença.

Desde a construção, Brasília notabilizou-se como um canteiro de lama propício aos movimentos pesados. Porém...

...Porém, nunca o trânsito de tratores, pecedobês, pemedebês, pedetês e outros fenemês havia se concentrado com tal intensidade no primeiro ano de um governo.

Dilma já deve ter notado que, como os antecessores, chegou ao poder enfeitiçada por um tipo de ilusão que Brasília não perdoa num presidente: a ilusão de que preside.

Por Josias de Souza -( Leia a íntegra aqui.)