sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O culpado é Noé.



Dilma Rousseff declara desde a campanha que jamais compactuará com o “malfeito”. A afirmativa cobra a formulação de hipóteses.


Na melhor das hipóteses, a presidente é mesmo a gestora inflexível que imagina ser. Na pior das hipóteses, a ética perdeu todo o sentido.

Ninguém há de considerar razoável que Carlos Lupi prevaleça sobre a recomendação de demissão feita pela Comissão de Ética da Presidência da República.
Deve-se, portanto, descartar a melhor hipótese. Fique-se com a pior: a promiscuidade independe do caráter da presidente. A retidão de Dilma não faz a mínima diferença.

Desde a construção, Brasília notabilizou-se como um canteiro de lama propício aos movimentos pesados. Porém...

...Porém, nunca o trânsito de tratores, pecedobês, pemedebês, pedetês e outros fenemês havia se concentrado com tal intensidade no primeiro ano de um governo.

Dilma já deve ter notado que, como os antecessores, chegou ao poder enfeitiçada por um tipo de ilusão que Brasília não perdoa num presidente: a ilusão de que preside.

Por Josias de Souza -( Leia a íntegra aqui.)

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