sexta-feira, 28 de setembro de 2007

TRABALHAR AOS DOMINGOS É UMA DELÍCIA? - ARTIGO

Como se já não bastasse o caldeirão de maldades que Lula já derramou sobre a esperança de milhões de trabalhadores, agora ele conseguiu se superar enviando uma Medida Provisória (MP) sobre o funcionamento do comércio aos domingos. Nessa medida está colocado que os empregados trabalharão dois domingos seguidos e descansarão um.
Na verdade o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que enviou ao Congresso Nacional apenas uma medida provisória para regulamentar o descanso aos domingos para os trabalhadores do comércio. A MP assegura que os empregados obedecerão ao regime de dois domingos trabalhados e um de descanso. Ou seja, a cada três domingos, trabalham dois e folgam um.
Segundo Lula, o acordo foi possível porque trabalhadores, governo e empresários “cederam na mesa de negociação”. Ou seja, houve um acordo entre patrões e empregados e firmou-se o famoso “Pacto Caracú”, aquele em que o governo entra com a cara e povo entra com o resto para que o pacto dê certo. Apesar de Lula dizer que: "Houve uma evolução na compreensão dos empresários, dos trabalhadores e na compreensão do governo de que o mundo em que nós vivemos é diferente do começo do século 20". Exploração, exploração quantos crimes ainda serão cometidos em seu nome, sem que assim a chamem explicitamente!
O mais triste é ver o petista presidente dando vários exemplos de por que é inevitável o comércio abrir aos domingos: "Muitas vezes, se o casal trabalha, só sobram o sábado e o domingo para fazer compras. Em segundo lugar, o povo brasileiro está aprendendo a viajar. Não há nada mais desagradável do que alguém viajar e chegar a uma cidade no domingo e não poder comprar nada", afirmou o presidente.
Outras duas razões dadas por Lula foram a possibilidade de se gerarem mais empregos e o aumento na arrecadação municipal se também houver comércio aos domingos. O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que a medida provisória estabelece um "guarda-chuva nacional" para o tema do descanso dominical. "Hoje, esse tema é regulamentado por leis municipais, mas agora haverá uma lei nacional sobre o descanso", afirmou Lupi. Seria Cômico se não fosse tão trágico para a classe trabalhadora que um ex-operário fosse o principal algoz dos direitos trabalhistas conquistados com tanto sacrifício dos trabalhadores.
As alterações introduzidas pela MP de Lula é apenas o começo de reformulação da legislação trabalhista e da supressão mais elementar de muitos direitos dos trabalhadores. Nesse ano também o governo editou portaria que altera a normativa que trata do Serviço Especializado em Engenharia Segurança e Medicina do Trabalho nas Empresas. Infelizmente essa área delicada além de nunca ter sido objeto de discussões aprofundadas com todos os segmentos sociais, as representações dos trabalhadores, está se tornando em moeda de negociação e exploração das relações de capital e trabalho em nosso país. Hoje no país há um processo evidente de precarização das relações de trabalho, desvinculando suas relações e obrigações legais de inclusive garantir uma segurança e medicina do trabalho nas empresas públicas e privadas.
O mais lamentável é que o movimento sindical combativo hoje esteja no gueto, fruto do atrelamento das entidades aos governos, partidos e disputas personalistas, frequentemente despolitizadas, marcadas pela incapacidade de lutas, elaboração de estratégias de enfrentamento e crítica social. Mesmo os sindicatos que ainda reivindicam serem classificados de oposição, de lutas e mobilização enfrentam o peso da falta de participação ativa dos trabalhadores.
Nenhuma categoria profissional consegue fazer algo senão há participação, se não há um sindicato decente capaz de lutar por melhores salários, condições de trabalho dignas, respeito profissional, politização dos trabalhadores e uma intervenção capaz de estabelecer a mobilização social. Essa tem sido uma das dimensões mais importantes da luta dos trabalhadores, desde a época que o ex-operário presidente ainda atuava no chão da fábrica e não bebia champangne com a rainha da Inglaterra, nem comia churrasco com o presidente J. W. Bush.
As entidades sindicais que hoje permitem caladas a destruição dos direitos trabalhistas, o aviltamento salarial e o desrespeito aos interesses dos trabalhadores são instrumentos de conciliação, pactos espúrios e acordos políticos prejudiciais aos seus filiados. Esse é o caminho seguro para que governos e patrões da iniciativa privada avancem sobre as conquistas mais caras dos trabalhadores com o discurso cínico de que isso vai gerar mais empregos e renda, a exemplo da Medida Provisória (MP) de Lula sobre o funcionamento do comércio aos domingos. É a volta ao feudalismo quando os Servos não tinham nenhum direito, só obrigações para com seus Senhores e a Santa Madre Igreja, no caso hoje o sagrado mercado, Deus único dos pelegos e capitalistas de plantão.
Paulo Henrique Costa Mattos, é professor da UNIRG e presidente do psol-TO

UMA ALTERNATIVA PARA OS PROFESSORES - ELEIÇÕES APUG

CHAPA ALTERNATIVA DE LUTA
“Eu tenho saudade do que não vivi. Tenho saudade de lugares aonde não fui e de pessoas que não conheci. Tenho saudade de uma época que não vivenciei, lembranças de um tempo que, mesmo sem fazer parte do meu passado, marcou presença e deixou legado. Esse tempo, quando a palavra valia mais do que um contrato, quando a decência era reconhecida pelo olhar, quando as pessoas não tinham vergonha da honestidade, quando a justiça cega não se vendia nem esmolava, onde rir não era apenas um direito do rei...há, esse tempo existiu eu sei, tempo de caráter, lealdade, escrúpulos. Tempo de verdade, amizade, respeito ao próximo, amor ao próximo. Tenho saudade do tempo em que a justiça era respeitada porque era acreditada. Acima de tudo. Autoridade máxima do dever. Zeladora dos direitos. Sem vergonha de ser o que é, de apontar o que fosse, desde que fosse o justo, correto, o verdadeiro.” RUI BARBOSA
UM NOVO TEMPO PARA A APUG
Aos colegas professores, dos cursos da UNIRG, à título de fomentar o debate das eleições para APUG (Associação dos Professores Universitários de Gurupi).
Ao comemorarmos os vinte anos da APUG estaremos renovando um sentimento da população gurupiense de manter na cidade uma instituição pública de ensino superior, de qualidade, de compromisso social, de competência na formação profissional de várias áreas do conhecimento e de fomento de um espaço democrático e de desenvolvimento local.
A LUTA de criação e manutenção da FAFICH foi à ação efetiva de inúmeros professores e profissionais da educação abnegados e combativos que chegaram mesmo abrir mão de seus direitos trabalhistas para a consolidação de uma IES que representou e representa uma grande conquista para a população da cidade e região.
A APUG se constituiu para auxiliar a manutenção e consolidação da FAFICH como uma Instituição Pública de Ensino Superior de qualidade social em Gurupi, contra os interesses privado do grupo goiano SETA que pretendia manter nossa faculdade apenas como um “negócio educacional”, vampirizado pelas relações mercantis.
A luta de homens e mulheres que tiveram a coragem de lutar por uma Instituição educacional que sobrevivesse enquanto um espaço de formação profissional de destaque, um espaço de democracia, um espaço acadêmico capaz de implantar canais de comunicação eficazes, que permitisse a efetiva transparência e transferência de conhecimento útil para a sociedade e a efetivação de soluções práticas de suas dificuldades e que acima de tudo respeitasse e valorizasse seu corpo docente é o sentimento que impulsiona a Chapa Alternativa de LUTA.
Vivemos um novo tempo, uma nova realidade em que a criação da UNIRG, de novos cursos de graduação abriu perspectiva de termos um pólo regional de Educação superior que busca soluções para as dificuldades estruturais do nosso município e municípios vizinhos. Mas se é verdade que a criação da UNIRG representou um fortalecimento para Gurupi e região e principalmente um avanço para a comunidade universitária, muito ainda temos que fazer para que nossa instituição melhore as condições de trabalho e valorize ainda mais seus profissionais.
Para que de fato a UNIRG dê um salto de qualidade enquanto instituição e aprofunde sua democracia interna temos que continuar construindo uma APUG que mantenha acesa a chama criacionista de seus pioneiros, temos que manter a APUG como uma entidade capaz de fazer as lutas de defesa dos professores universitários e que nossa entidade não seja uma espécie de extensão da administração da UNIRG e do Município. Para isso é fundamental democratizar a academia, lutar pela implementação de política de qualificação docente, cumprimento e respeite do percentual de representatividade docente no colegiado superior, previsto na legislação educacional, recompor as perdas salariais, implementar o Plano de Cargos de Salários e melhorar a definição das políticas do plano de aposentadoria dos docentes.

Somente com uma APUG classista, autônoma, sem dependência partidária de qualquer espécie, capaz de gerar mobilizações e defesa intransigente dos interesses de seus filiados poderemos de fato contribuir para a consolidação de uma UNIRG capaz de estar a altura do momento histórico em que vivemos. Uma UNIRG que valoriza seus professores, que tenha um projeto estratégico de desenvolvimento e capaz de incidir sobre o desenvolvimento local e regional.
Dar um salto de qualidade na UNIRG significa estabelecer diretrizes para uma APUG efetivamente capaz de intervir no sentido de assegurar os interesses de seus filiados, permitindo que esses tenham como contribuir com um projeto real de IES de qualidade.
Somente revendo todas as ações da APUG implementando uma Diretoria capaz de estabelecer uma ação coletiva, politizada e articulada nacionalmente com o ANDES e com outras Instituições de caráter público municipal teremos uma direção capaz de gerar a mobilização e não permitir que aqui se instale a comum miopia que prevalece em muitas entidades sindicais, que identifica em seu papel uma mera luta por direitos sociais, que deveriam ser responsabilidade patronal, despolitizada, atrelada a interesses políticos escusos e acima de tudo voltados para o assistencialismo, o peleguismo incapaz do enfrentamento quando os interesses dos trabalhadores são violados.
Entidades sindicais preocupadas acima de tudo em estabelecer convênios médicos, odontológicos e parcerias com instituições financeiras para aquisição móveis, imóveis e clubes de lazer são entidades sem visão estratégica, despolitizadas e frequentemente atreladas aos interesses políticos e administrativos tradicionais e manipuladores. Entidades sindicais que são voltadas para o assistencialismo e que tentam cumprir o papel patronal acabam virando “sócias do patrão”, deixam de cumprir o seu papel central de representação dos trabalhadores e passam a ser instrumento de conciliação, pactos espúrios e acordos políticos prejudiciais aos seus filiados.
O papel de um sindicato decente é lutar por melhores salários, condições de trabalho, respeito profissional, politização da categoria e uma intervenção capaz de estabelecer a mobilização social. Essa tem sido uma das dimensões mais importantes da Educação Superior no país. São essas as questões centrais para os professores da UNIRG, principalmente num estado periférico como o Tocantins onde a política conservadora local tende a sufocar as IES como mola propulsora do desenvolvimento e investimento estratégico para a população e as economias locais.
Uma Associação de Professores ou Sindicato incapaz de fazer a mobilização e estabelecer a defesa dos interesses de sua categoria sofre de mau funcionamento, acaba tendo responsabilidade pelas dificuldades de toda comunidade universitária ter seus direitos respeitados e sua dignidade laboral efetivada.
Uma entidade sindical e de representação de professores precisa saber dialogar, apresentar propostas e lutar. Se virar uma entidade do Sim Senhor, do medo, de amortização do conflito e da falta de mobilização não contribuirá para a consolidação de uma Instituição educacional democrática, que tenha autonomia pedagógica, científica, administrativa e condições financeiras de execução de seu projeto de gestão funcional e acadêmico.
Essa tem sido a história dos professores em todo o país. Para poder assegurar a consolidação da UNIRG enquanto uma instituição de ensino superior de qualidade e que respeite seus docentes é preciso construir uma APUG capaz do diálogo, quando preciso, da luta quando houver necessidade, da mobilização quando não forem respeitados os direitos trabalhistas e da dignidade dos trabalhadores que somos.
A permanência de bons professores, o crescimento do corpo acadêmico, em quantidade e qualidade, o cumprimento de seus Estatutos e Regimentos internos e acima de tudo a eficácia e a eficiência da administração da UNIRG não depende só da Fundação UNIRG mantenedora, dependem de uma Direção acadêmica qualificada, da elaboração de Planos de Desenvolvimento Institucional, Planejamento Estratégico e Pedagógico e também de uma Associação de Professores capaz de uma intervenção qualificada.



A UNIRG QUE QUEREMOS
A lógica de criação da UNIRG foi o da criação de uma instituição de ensino pública, de qualidade, portanto é compromisso histórico da APUG-SSIND manter acessa a chama nesse sendero, lutar permanentemente para que nem a Associação nem a nossa IES descarrile desse trilho originário do sacrifício e coragem de alguns homens e mulheres que dedicaram o melhor tempo de suas vidas na construção de um sonho que virou realidade.
Hoje no país há muitas Faculdades Isoladas, Centros Universitários, Faculdades Integradas, Institutos Superiores e Universidades que aceitaram e permitiram seu funcionamento a partir da lógica conceitual de que uma IES para ser eficiente deve adotar um padrão em que os departamentos "ganham dinheiro", "estudam dinheiro" ou "atraem dinheiro com cursos de destaque e que geram status". Ora, essa é uma perspectiva míope e elitista.
Uma Associação de Professores que tenha compromisso real e efetivo com seus filiados não pode deixar crescer dentro da UNIRG uma distinção entre a chamada área de humanidades e as outras áreas, sejam elas ciências exatas, médicas, etc. Não existem professores do Campus I e os do Campus II, existem professores, de uma mesma instituição, de uma mesma categoria, com as mesmas dificuldades e problemas. Não haverá saídas individuais permanentes para problemas coletivos nem privilégios para nenhum segmento acadêmico isolado.
Nós da Chapa Alternativa de LUTA queremos uma UNIRG pública, de qualidade social e marcada por ações pedagógico-administrativas que possibilitem uma acumulação de experiências positivas capazes de impulsionar nosso corpo docente, administrativo e discente rumo a um panorama de crescimento e funcionamento que atenda as expectativas de todos e não apenas os interesses políticos ou financeiros de alguns.
Queremos uma UNIRG capaz de efetivar uma proposta real de transformação da realidade econômica, política e social de Gurupí e do Tocantins, que de fato impulsione mudança positiva nos destinos dos cidadãos e cidadãs dessa cidade e sua região de influência. Como Dirigentes da APUG queremos lutar por uma UNIRG enquanto uma instituição de ensino, investigação científica e apoio a atividades de extensão. Uma entidade democrática capaz de fazer a ponte entre Academia e a sociedade.
Os elementos-chave dessa UNIRG que queremos são os docentes, tendo como apoio primordial o trabalho dos servidores administrativos e um ensino de qualidade social que consiga formar profissionais críticos e cidadãos.
A UNIRG só se consolidará enquanto instituição quando se organizar com autonomia, cabendo ao Diretor e seus adjuntos promoverem a ligação horizontal entre os vários órgãos pedagógicos e administrativos, promovendo a interdisciplinaridade e a democratização dessas relações.
Nós pensamos que os princípios aqui expostos abrem possibilidades para que uma nova APUG e encete a transformação real da nossa IES, para que esta seja realmente o espelho da diversidade de idéias que nos une. Este é o pressuposto básico para que produção acadêmica floresça na UNIRG, que nosso mundo acadêmico, o ensino e a investigação, sejam realmente o núcleo duro da nossa Instituição, apoiados por um eficiente corpo DOCENTE, valorizado e estimulado em todos os níveis.
Os modelos autoritários de Educação Superior no Brasil
Por isso mesmo temos de compreender que no Brasil a estratégia dos neoliberais de plantão, de estrangularem as instituições de ensino público, gratuito e de qualidade também passa pela criação de “Fundações”, de caráter abertamente privado, com cobrança de mensalidades e uma configuração que visa fazer das universidades meras agências de venda de serviço de baixa complexidade tecnológica, ou seja, são transformadas em grandes “Colégios de 3° Grau”, sem pesquisa, sem extensão e sem capacidade de intervir na construção de um projeto para a sociedade em que vivemos. Essa nunca foi à perspectiva da UNIRG e não pode ser.

Por isso mesmo queremos uma APUG capaz de ter em seu horizonte estratégico uma proposta de IES que saiba solucionar suas dificuldades institucionais, de ensino superior, marcada por posturas democráticas, de respeito à comunidade universitária, com descentralização do poder e participação de toda sociedade.
Qualquer proposta que se distancie dessa perspectiva são simplistas, enganosas e sofísticas, já que prometem como solução, um padrão de instituição antidemocrático, incapaz de se aproximar da comunidade e de propiciar uma boa formação profissional e o estabelecimento de canais de comunicação eficazes, que permitam a efetiva transparência da gestão administrativa e financeira.
A UNIRG não pode e não deve adotar as diretrizes e desígnios dos modelos autoritários de Educação Superior já existente no Tocantins e no país, assim como nossa Associação deve ser classista e não um mero apêndice da administração da UNIRG ou da administração municipal.
Queremos uma APUG capaz de travar o bom combate por uma educação democrática, um espaço laboral integrado, respeitado e marcado pelo desejo de construção de uma instituição pública, de qualidade social e acima de tudo manter a perspectiva de continuar sendo um instrumento de desenvolvimento sustentável de Gurupi.
A Atuação da apug
Apesar do trabalho que vem desenvolvendo desde a criação da UNIRG, e mesmo antes, na época da FAFICH, a atuação da nossa Associação perdeu muito da sua efetividade, vem enfrentando muitas dificuldades de mobilização e atuação.
Hoje muitas das ações da Apug são executadas sem o conhecimento dos filiados, do público universitário e da sociedade local, sendo às vezes alvo de críticas infundadas e injustas, mas frequentemente corretas e fundamentadas. Muitas dessas críticas quando feitas com o objetivo de aprimorar sua intervenção e mudar os rumos são fundamentais para a entidade. Mas é fundamental que os professores da UNIRG percebam que a APUG somos todos nós, a categoria organizada, politizada, capaz de cobrar, fiscalizar, propor e acima de tudo cumprir as decisões coletivas.
As dificuldades de intervenção da APUG levaram-nos a uma grande perda salarial, a uma postergação indefinida do Plano de Cargos e Salários, ao não pagamento de adicionais salariais, ao desrespeito de direitos trabalhistas e a uma relativa falta de democratização do próprio funcionamento da UNIRG. Mas isso não foi uma responsabilidade exclusiva das sucessivas diretorias da APUG, foi também uma responsabilidade da categoria que foi passiva, pouco mobilizada e acima de tudo desinteressada de muitas das questões prejudiciais a nossa categoria.
O QUE ESTÁ MAL NA NOSSA FACULDADE?
A criação da UNIRG representou um avanço substancial para o ensino superior da cidade. Hoje somos uma instituição em franca evolução e busca de consolidação. Entretanto durante os últimos anos temos tido algumas dificuldades administrativas e pedagógicas que precisamos superar para avançarmos ainda mais. É necessário que realizemos uma profunda reflexão sobre o funcionamento e as previsões sobre o seu desenvolvimento, os problemas que devem ser resolvidos, na gestão e planificação da instituição e acima de tudo no seu projeto estratégico.
A APUG pode e deve auxiliar a repensar nossa instituição, isso significa pensar dentro da diversidade de ideais que constitui o suporte de nossa academia, os elementos que podem constituir um novo tempo principalmente na área acadêmica, na gestão e na administração da UNIRG.
NA ÁREA ACADÊMICA
1) Em qualquer IES a ausência de noção clara de qual é o seu papel como centro de produção e difusão do conhecimento científico, como local privilegiado para uma reflexão em torno da especificidade da produção de saber científico e do seu papel no desenvolvimento local dificulta a sua consolidação enquanto uma Instituição fundamental para sua região e país;

2) Em nenhuma IES onde prevalece uma excessiva subalternidade administrativa e das atividades acadêmicas e pedagógicas a Fundações Educacionais Mantenedoras haverá decisões estratégicas e administrativas com agilidade e capazes de responderem aos problemas fundamentais dessa Instituição.
3) Numa IES democrática e participativa seus canais de discussão e decisão devem estar centrados na Comunidade Universitária e o poder da Instituição não pode ser monopólio de ninguém. As iniciativas sejam elas de cunho de planejamento físico da Instituição ou de instalação de novos cursos não pode ficar ao sabor exclusivo de Administradores, mas deve envolver a comunidade universitária.
4) Em nenhuma IES que pretenda mudar sua estrutura de ensino, o funcionamento da docência e a investigação científica podem ser relegados para um papel secundário e haver privilégio sistemático do mando centrado na figura dos seus gestores.
5) Hoje falta aos professores uma política de valorização da competência e promoção acadêmica, reconhece-se no máximo o valor dos postos de Coordenador de Curso, mas não o mérito dos componentes da academia que terminaram seus mestrados e ainda não conseguiram o devido enquadramento ao nível profissional condizente.
6) Falta aos professores uma política de qualificação profissional e um planejamento mais estratégico. Falta a toda categoria uma política sistemática de valorização da qualificação profissional, da produção científica e do desempenho pedagógico. Além disso, falta uma Coordenação Acadêmica e pedagógica estratégica e que auxilie os docentes a superar as dificuldades que se acumulam.
7) Nenhuma IES pública deve funcionar sem a organização dos Conselhos internos.. A ausência de Conselhos, de debates, de proposição e democracia, dificulta o desempenho de um mandato que possa potencializar os termos de decisão que auxiliem a gestão e a melhoria do desempenho acadêmico.
8) Uma APUG de Luta pode contribuir decididamente para superação dos vários entraves e auxiliar na qualidade acadêmica e Institucional. Uma APUG classista e participativa pode auxiliar no processo de democratização do conhecimento e na busca do atendimento da maioria dos interesses da sociedade local e das reivindicações acadêmicas.
9) Cada vez mais faltam discussões na perspectiva de elaborar conclusões e pensamentos salutares a uma democratização do conhecimento, do atendimento da maioria dos interesses da sociedade local e das perspectivas acadêmicas para os próximos anos.
10) Em qualquer IES a falta de um Projeto Estratégico consistente pode permitir o retardamento da instituição na formulação de cursos de pós-graduação nas diversas áreas e dos cursos de mestrado interinstitucionais e/ou das próprias IES. A Chapa Alternativa de Luta acredita que a UNIRG pode e deve implementar especializações/mestrados, que discutam políticas públicas, educação do campo, ciências jurídicas e tantos outros cursos, que poderiam fortalecer os profissionais e da própria administração Municipal, nos conduzindo para uma situação de pólo-regional nessas áreas.
11) A UNIRG precisará cada vez mais, de mestres, doutores e profissionais pós-graduados, capazes de conduzir bem a Instituição, de forma qualitativa e que possibilite um acréscimo substancial desses profissionais, inclusive investindo nos quadros que já temos, sem perder nossos titulados. Por isso a implantação de qualificação docente democrática é uma bandeira fundamental para a CHAPA ALTERNATIVA DE LUTA.


NA ÁREA DA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
12) Em qualquer IES em que haja valorização dos profissionais administrativos ou docentes é preciso estabelecer processos de capacitação, valorização de desempenho e estimulo profissional.
13) Em nenhuma Faculdade onde falte o cumprimento de um Regimento Interno, haja pouca clareza dos papeis institucionais, e faltem iniciativas que “pensem” suas ações cotidianas haverá um salto de qualidade na gestão administrativa.
14) Nossas relações administrativas não têm a eficiência de uma condução empresarial privada e nem tampouco a característica de uma empresa pública eficiente. Isso gera um impacto muito grande no que concerne a nossa capacidade de gestão administrativa e dos processos de ensino-aprendizagem. Assim se explica a maioria de nossas dificuldades atuais.
15) Em nenhuma IES que se pretenda fundamental no desenvolvimento local deve haver Concursos contratações sem planejamento, falta de clareza do desempenho necessário, de forma que muitos recursos financeiros não são potencializados e muitos profissionais depois de estarem na Instituição não desempenham uma função a altura de sua capacidade ou ficam sem desenvolver seu potencial.
16) Uma IES que pretenda ser uma pedra angular no processo de desenvolvimento local e consolidar seus feitos de docência, administração e referência no plano de desenvolvimento institucional não pode perder seus melhores quadros e os profissionais docentes com titularidade.
17) Uma IES que pretenda construir espaços laborais dignos tem que investir em seu capital humano.
18) Em uma IES que se pretenda democrática o clima de “secretismo” não pode atingir a instituição ao seu nível central. Por exemplo, não se pode permitir a comum a falta de discussão, debate acadêmico, transparência das dificuldades financeiras, planejamento estratégico e decisões.
19) A falta de diálogo, esclarecimentos e informações fundamentais podem levar qualquer IES a conflitos desnecessários simplesmente por falta de diálogo, de informações e falta de publicidade das decisões. A responsabilização coletiva dos membros de uma academia pode auxiliar os processos de gestão, desenvolvimento institucional e acadêmico.
20) Por essas e muitas outras questões concluímos que uma APUG como ALTERNATIVA DE LUTAS é fundamental para avançar a qualidade do nosso espaço laboral e para a construção de uma UNIRG pública, democrática e estratégica para a cidade de Gurupi e do Tocantins. Como candidatos à direção da APUG nós pretendemos constituir um conjunto de ações capazes de valorizar nossa comunidade acadêmica. Em conjunto com nossos alunos, docentes e funcionários queremos avançar rumo à construção de UMA ALTERNATIVA DE LUTA PARA A APUG E PARA A UNIRG.
o Programa Da Chapa ALTERNATIVA DE LUTA é essencialmente a luta por:
Ø Luta por uma Faculdade real, onde o ensino e a investigação de qualidade social sejam a pedras angulares da nossa Instituição e da valorização dos profissionais da educação;
Ø Luta por uma descentralização efetiva da direção acadêmica e dos processos de gestão universitária;
Ø Luta por democratização da nossa Faculdade, onde a diferença de saberes, opinião, decisão e planejamento constituam no pilar da unidade e universalidade;
Ø Luta pela constituição de lideranças que garantam a qualidade, dignidade da APUG enquanto um Sindicato de professores (as) de ensino superior;

Ø Por uma liderança ativa e dialogante, competente na gestão da vida acadêmica e garantidora da transparência no funcionamento da APUG.
Ø Luta por um sindicato classista, capaz do diálogo, mas também do enfrentamento quando necessário;
Ø Luta constante por respeito funcional, condições de trabalho dignas e melhores salários;
Ø Luta para que a APUG-SSIND seja independente de partidos políticos, administrações pública ou interesses estranhos a categoria de professores;

DIRETRIZES FUNDAMENTAIS PARA A CHAPA ALTERNATIVA DE LUTA

A PROXIMAR A APUG DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA E DA SOCIEDADE
Com o objetivo de aproximar a ainda mais da Sociedade Gurupiense deveremos desenvolver duas linhas estratégicas. A primeira será considerar a visão da inserção na Comunidade Universitária em todos os seus momentos mais significativos. A segunda será a de propiciar momentos de ação conjunta com a Sociedade e suas entidades representativas.
Nessa ressaltamos que todas as ações da APUG devem constituir janelas abertas à totalidade da Comunidade Universitária e a Sociedade com a preocupação fundamental do ponto de vista de sua visibilidade e importância para o município e região.
Certamente o apoio ao programa de extensão universitária da UNIRG será decisivo na implementação desta linha estratégica. Ressaltamos, entretanto que todas as ações da Faculdade que se constituam em janelas abertas à sociedade serão consideradas pela APUG, ao mesmo tempo em que teremos nossa própria iniciativa.
Ações Estratégicas que dêem visibilidade à APUG:
1) Criação de iniciativas culturais permanentes e um Boletim da APUG Bimensal
2) Preparação e implementação um vigoroso plano de intervenção da Diretoria de Assuntos Culturais e Esportivos em conjunto com o DCE de valorização e expansão da cultura popular local, regional e nacional;
3) Engajamento crítico da APUG nos programas de extensão que venham a ser elaborados pela UNIRG e que proponham a melhoria do nível geral da qualidade de vida do povo gurupiense e tocantinense;
4) Luta sistemática pela implementação do novo plano de cargos e salários
5) Luta por equidade na distribuição da carga horária docente;
6) Luta pela continuidade da política de concurso público para docentes,
7) Luta pela democratização da academia UNIRG;
8) Lula pelo cumprimento e respeito pelo percentual de representatividade docente no colegiado superior previsto na legislação educacional;
9) Desenvolvimento de esforços visando o aprimoramento das instalações da APUG, procurando equipa-la e fazer os diretores dar plantões permanentes para auxiliar os professores;
10) Luta pela melhoria da qualidade de ensino da Instituição;
11) Luta por maior valorização do trabalho docente;
12) Luta pela implantação política de qualificação docente democrática;
13) Luta junto a Câmara Municipal pela aprovação de lei que institucionalize a carteira de descontos para compras e serviços realizados por professores;
14) Luta pela implantação de espaços de convivência para professores, bem como a melhoria dos espaços reservados para a sala dos professores nas unidades de ensino da IES;
15) Implantação de serviços de entretenimento e qualidade de vida para os docentes da Instituição;
16) Luta sistemática pela recomposição das perdas salariais;
17) Retomada da negociação com a administração municipal/ UNIRG da construção da sede da APUG;
18) Luta por melhor definição das políticas do Plano de Aposentadoria dos professores;
19) Luta pela Prestação de Contas constante do IPASGU;


20) Formar grupos de estudos e trabalho sobre política sindical e do ensino superior;
21) Inserção dos associados no contexto de debates do ANDES- Sindicato Nacional por meio da participação nos Congressos, Conselhos, Seminários e Eventos do Sindicato no cenário regional e nacional;
22) Construir política de aproximação das instituições municipais de ensino superior do estado do Tocantins para definição de plano de lutas e sindicalização dos docentes;
23) Lutar pela isonomia dos cursos da UNIRG;
24) Lutar pelo aumento do repasse do auxilio alimentação em 10% do valor dos salários;
25) Estabelecer eventos de formação política, sindical e cultural para a classe;
26) Lutar pela efetivação das eleições diretas para os cargos de Diretor da UNIRG e Chefes de Departamentos;
OTIMIZAR OS SERVIÇOS DA APUG
NO ATENDIMENTO AOS ASSOCIADOS:
27) Melhoria do fluxo de comunicação;
28) Implementação de atendimento da APUG em todas as unidades de ensino da IES;
29) Criação do Jornal da APUG;
30) Implantação do sistema de comunicação Skype/ANDES para a redução de gastos com interurbanos;
31) Construção do LINK da APUG na página on-line da Regional Planalto, site do ANDES Sindicato Nacional;
32) Realização de eventos e atividades sócio-culturais que promovam a integração dos professores e da comunidade universitária;
33) Organização de dabates, seminários e encontros sobre questões da política sindical local e nacional;
34) Criação do Cineclube da APUG, com a realização de debates após a assistência dos filmes,
35) Produção de relatórios de prestação de contas trimestrais;
36) Estimular o debate de Problemas oriundos da sociedade local;
37) Desenvolvimento de esforços de cooperação com as outras faculdades e/ou universidades existentes no Estado e com a Universidade Federal do Tocantins;
38) Lutar junto a Direção da UNIRG por maiores descontos em mensalidades para os acadêmicos filhos dos docentes;
Breve Biografia do Prof. Paulo Henrique Costa Mattos, candidato a presidente da APUG-SSIND pela chapa
alternativa de LUTA.
Nasceu na cidade de Aragarças, interior de Goiás. é Técnico Auxiliar de Laboratório de Análises Clínicas, Cursou História na UFG (Universidade Federal de Goiás), estudou Economia- Política na Escola Superior Nico Lopes, em Havana-Cuba e fez pós-graduação em História Regional pela Unitins. Já foi chefe de Gabinete da Procuradoria Geral do Município de Goiânia, Assessor Educacional do IFAS (Instituto de Pesquisa e Assessoria Sindical) publicou diversos artigos em jornais tocantinenses. Tem artigos científicos publicados na Revista Alemã Ila – Zeitschirift der Informationsstelle Lateinamerika, na Revista da Alai (agência Latino Americana de Informacion) e na Revista Estudos & Humanidades, da Universidade Católica de Goiás. Têm editado ou participou da edição de onze livros. Já foi Prof. da Unitins, da FIESC, do IFCR-Ma e FAFICH, lecionando dentre outras as seguintes matérias: História da Filosofia, Filosofia Geral, Introdução a Economia, História Geral, Antropologia Cultural, Introdução Aos Estudos Teóricos de História, Introdução à Filosofia, Informática em Educação, Teoria do Conhecimento, Novas Tecnologias em Educação, Sociologia, Geografia e Políticas Públicas (nível pós-graduação), Mídia e Cultura, Sociedade da Era Virtual e Estudos de Problemas Sócio-Econômico Contemporâneos. Foi o candidato a Deputado Federal mais bem votado do PT-To em 2002 (com 9.339 votos), mas rompeu com este partido em 2003 por discordar dos seus rumos políticos. Na UNIRG, atualmente leciona no Curso de Direito, Administração de Empresas, Jornalismo e Publicidade e Propaganda.

CHAPA ALTERNATIVA DE LUTAS:
UM NOVO TEMPO PARA A APUG
Professores Componentes
Presidente: Paulo Henrique Costa Mattos/ Direito, Jornalismo e Administração
Vice Presidente: Valmir Fernandes D. Lira/ Educação Física e Fisioterapia
1ªSecretário: Joel Moisés Silva Pinho/ Pedagogia
2ºSecretário: Lívio Fernandes Cavalcante/ Enfermagem e Educação Física
1ºTesoureiro: Ricardo Yukio/ Educação Física
2ºTesoureiro: Gilberto Amorim/ Ciências Contábeis
Secretário de Comunicação Social: Aluysio Oswaldo Mello/Jornalismo e Publicidade
Diretor de Assuntos de Políticas Sindical: Raphael Navarro Aquilino/ Odontologia
Séc. de Assuntos Culturais e Esportivos: Audimar Dionísio Santana/ Pedagogia e
Educação Física
No novo tempo
No novo tempo No novo tempo
Apesar dos castigos Apesar dos castigos
Estamos crescidos De toda fadiga
Estamos atentos De toda injustiça
Estamos mais vivos Estamos na briga
Pra nos socorrer Estamos em cena
No novo tempo Estamos nas ruas
Apesar dos perigos Quebrando as algemas
Da força mais bruta Pra nos socorrer
Da noite que assusta Pra nos socorrer
Estamos na luta No novo tempo
Pra sobreviver Apesar dos perigos
Pra sobreviver A gente se encontra
Pra que nossa esperança Fazendo pirraça
Seja mais que vingança Pra sobreviver
Seja sempre um caminho Pra sobreviver
Que se deixa de herança
Ivan Lins

quarta-feira, 19 de setembro de 2007

Governo Lula e Senado absolvem Renan Calheiros.


FORA CORRUPTOS!


Babá - Membro da Executiva nacional do P-SOL


O dia 12 de setembro de 2007 ficará marcado em nosso país pelo vergonhoso resultado que garantiu a absolvição de Renan Calheiros (PMDB/AL). A sessão realizada às escondidas, de portas fechadas para que a população não acompanhasse a discussão e a votação, teve como resultado a absolvição de Renan por 40 votos a 35, sendo 6 abstenções.
Há quatro meses Renan vem sendo investigado na Comissão de Ética do senado, representação feita pelo PSOL, por ter recebido dinheiro de lobista da Empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso. Soma-se a essas denuncias de que o senador teria favorecido a empresa Schincariol para que se evitasse a cobrança de uma divida de 100 milhões com o INSS e de ter usado “laranjas” para adquirir emissora de rádio e jornal no estado de Alagoas.
A absolvição de Renan só foi possível graças à operação montada desde o planalto central pelo Presidente Lula junto à alta cúpula petista que fizeram de tudo para garantir que Renan se livrasse da acusação.
Mas isto não nos surpreende. Este é o resultado de um governo, de um congresso e de um senado que estão podres, que só respondem aos interesses dos ricos e poderosos. Enquanto roubam o dinheiro público para enriquecimento pessoal e para favorecer os grandes empresários, votam políticas contra os trabalhadores, os aposentados e o povo e deixam a saúde pública em colapso.
BASTA!! Para acabar com a corrupção, a roubalheira e os privilégios dos corruptos devemos impulsionar uma forte mobilização popular. No dia 24 de outubro várias entidades e partidos de esquerda, como a Conlutas, a Intersindical e o PSOL estarão organizando uma caravana a Brasília, que deve estar a serviço da luta contra o projeto neoliberal, pela prisão dos corruptos e corruptores, pelo fim do privilegio dos deputados e senadores. Temos que acabar com esse senado antidemocrático, que garante um mandato absurdo de 8 anos e a figura fisiologista dos suplentes e que acima de tudo garante a absolvição de corruptos. Mobilização popular para exigir o fim das reformas neoliberais do governo Lula e da impunidade! Para exigir que o salário dos parlamentares que ganham rios de dinheiros, seja vinculado ao salário mínimo e definido por um plebiscito popular. Pela abertura do sigilo bancário, fiscal e telefônico de todos que mantém altos cargos no serviço público.

Fora Renan e todos os corruptos!!

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Democracia virtual: Estamos alertas!


“Na sexta-feira à tarde, 14.9.2007, o site do jornalista Cleber Toledo promoveu entrevista com o Excelentíssimo Senador da República pelo Tocantins, João Ribeiro. Na linguagem cibernética: ‘ao vivo’.

Para participar, o internauta deveria cadastrar-se no local indicado e num clique estaria diante da democracia virtual em prol da liberdade de expressão e manifestação do pensamento.

O direito de debate com um agente político – servidor público pago pelo brasileiro para exercer seu mandato em defesa dos interesses da população – foi realizado com o internauta enviando a um moderador seu questionamento.

O moderador enviava ao site as perguntas a serem respondidas pelo entrevistado-parlamentar. Enquanto o que foi postado pelo internauta que perguntava não fosse respondido, não havia possibilidade de enviar outras perguntas.

Ao esperarem por nova oportunidade, os internautas participantes não tinham comunicação entre si, o que é possível nos chats de entrevista no UOL.

Pede-se licença ao jornalista Cleber Toledo para fazer uma crítica ao formato idealizado para o debate e humildemente tentar contribuir com sugestões.

Da forma como realizada, a entrevista permitia ‘claques’ de pessoas que participariam já tendo combinado com o entrevistado pergunta e resposta. O tempo que o entrevistado demorou para responder estas e outras perguntas, sem que o internauta pudesse enviar outra mensagem seria amenizado se todos pudessem conversar entre si, como fazem no UOL.

Afinal, ali se reuniram pessoas dispostas a discutir política.

Tanto para o formato do seu site, quanto para o UOL deixo uma sugestão, se possível tecnologicamente implementá-la: que realizem as entrevistas em tempo real em programas como MSN para ser mais ao vivo ou, ao menos, que as perguntas sejam postadas diretamente na tela, para que todos as vejam.

Caberia ao entrevistado escolher qual responder. Penso que não haveria problemas com postagens desagradáveis, pois há ferramentas para bloquear um internauta inconveniente nas salas de bate-papo. Daria mais conteúdo ao evento.

Quando um político vai a um comício ou a uma caminhada está sujeito a alguma manifestação ideológica contrária ao que defende. Se existirem, rapidamente serão abafadas pela segurança ou polícia militar. Em contato direto com o povo, o político pode até sofrer uma tentativa de assalto ou seqüestro relâmpago, mazelas a que estão sujeitos diariamente o cidadão comum.

Mas, numa sala de bate-papo, o entrevistado está completamente seguro. A única ‘arma’ do cidadão é a palavra escrita. Para, inclusive, valer-se do seu direito constitucional de liberdade de expressão e manifestação do pensamento.
Para melhor exercício dele, aproveitando a rara e digna iniciativa de debate político, deveria haver menos bloqueio, seleção e obstáculos no acesso ao entrevistado e, ainda, na publicidade de tudo o que está sendo questionado, por todos os participantes.

Mesmo porque o parlamentar é pago com dinheiro público para defender os interesses da sociedade. Interesses que podem mudar ao longo de 8 anos de mandato. Portanto, quanto mais ouvir o cidadão, melhor cumprirá este mister.

O cadastro prévio no site previne os excessos por si só, podendo eventualmente ser utilizado na punição do mau uso da liberdade de expressão e manifestação do pensamento. Mas, de forma repressiva, após acontecido e não preventiva, como no formato da entrevista realizado.

Fica aqui a humilde sugestão a tão importante iniciativa pela imprensa virtual”.

sexta-feira, 14 de setembro de 2007

A ARTE DO NASCIMENTO DE UM NOVO PARTIDO

1. O nascimento de um partido é sempre motivo de expectativa, tanto da parte daqueles que o fundam –os seus dirigentes—, como da parte da população em geral. Os primeiros, buscando “costurar” suas linhas de ações teóricas pré-estabelecidas, dando visibilidade a esses marcos no campo da realidade, e os segundos, a maioria contemplativos e céticos, a espera de resultados capazes de motivá-los em seus interesses e na busca de sintonia com suas bandeiras de luta.
2. O nascimento do Partido Socialismo e Liberdade - PSOL, em Tocantins, se deu inicialmente num ambiente de fortes disputas pela sigla, com grupos e pessoas conservadoras tentando se apossar da sigla partidária, para fazer dela mais um partido eleitoreiro e sem nenhum princípio. Mas um grupo de militantes, compostos de professores, donas de casa, bancários, intelectuais orgânicos, advogados, funcionários públicos, estudantes e desempregados resolveram que era preciso manter a esperança de construir um partido ético, com princípios, de esquerda, com capacidade de lutas e sem cair na picaretagem e engodo político tão comum aqui no Tocantins.


3. Ainda que a idéia de se criar um partido tenha surgido inicialmente no âmbito federal, para a concretização desse feito, entretanto, coube aos Estados brasileiros dar, em dez deles, a sua parcela de contribuição na arregimentação e adesão de mais de 450 mil eleitores que assinaram listas de apoio. No Tocantins, como não poderia ser diferente, contribuímos com mais de duas mil assinaturas de apoio que foram encaminhadas ao Tribunal Regional Eleitoral para o registro da sigla nacional. Mas desse total apenas uma ínfima minoria transformou-se em militantes e dirigentes. Por isso é preciso compreender que com o gesto inicial de solidariedade garantimos a existência do PSOL, mas agora precisamos fazer o Partido existir de fato, garantindo a sua participação efetiva na construção do cotidiano das lutas dos trabalhadores (as). do
4. A construção do PSOL em Tocantins, portanto, caminha latente e confiante, de mãos dadas com a Direção Nacional, que naturalmente assume a dianteira nessa empreitada cidadã, oportunizando a todos àqueles que sonham com a construção de um outro Brasil, concretizar a idéia da criação de um novo partido construído pela “experiência viva dos movimentos sociais e dos seus protagonistas”. É esse o espírito que move e impulsiona os tocantinenses do PSOL e que agora convida você para essa empreitada de lutas e sonho.
5. Também não se pode desconsiderar que, para a criação do PSOL, contribuiu em muito a expulsão de companheiros parlamentares da Câmara Federal e Senado, que pertenciam ao Partido dos Trabalhadores. Foi por discordarem da mudança de orientação das idéias fundantes do PT, é que eles foram eliminados das fileiras do partido (in) justamente por votarem contrários a acordos escusos firmados por suas bancadas em ambas as Casas Legislativas.
6. Desnecessário dizer que o PSOL em razão desse fato, já nasceu de certa forma estigmatizado: nasceu na condição de excluído que sofre na pele o preço de sair em defesa de seus irmãos que se encontram na mesma situação e marginalidade. Eis aqui o que se configura mais emblemático na figura do PSOL, e suas instâncias são chamadas a responder: Irá buscar o PSOL o espaço perdido, através de sua militância de esquerda, trilhando para tanto o curso do socialismo tardio, aquele que o Partido dos Trabalhadores olvidou? Ou será o PSOL capaz de traçar novos rumos criando formas mais ampla de participação popular, garantindo assim a implantação de um projeto alternativo de desenvolvimento para o Brasil? A sua resposta decidirá isso?
7. É nesse contexto “macro” de preocupação nacional que o PSOL insere-se e lança suas raízes no solo fértil da ebulição social do Tocantins, buscando na seiva revolucionária de seu povo, —entre os cerrados, florestas de babaçú, indígenas e migrantes do capital—, o espaço que necessita para reforçar bandeiras esquecidas, demandas reprimidas que a sociedade desse Estado enfrenta, ajudando seus segmentos a desfraldá-las e empunhá-las com braço forte. O PSOL, ao instalar-se no Tocantins, em seus municípios, há de ter, entretanto, um propósito maior: Deve ser mais que uma alternativa político-partidária restrita à intelectuais e cidadãos conscientes, egressos de frustrações ideológicas ou revanchistas que “pensaram” essa nova sigla como forma de auto-afirmar-se. O partido deve assumir para si e para aqueles que gravitam em torno da esperança despertada pela nova luz do astro rei, que ele se configura, no atual momento, como uma das últimas oportunidades críveis, de bem representá-los. Oportunidade de estabelecer um debate respeitoso com a sociedade, garantindo a participação dos setores sociais e populares em vista de se construir um novo jeito de governar, na gestão, que pretendemos “socialista” da política.
8. Isso porque o que nos nutre ainda é “a idéia de que a solidariedade pode ser o princípio organizador da vida em comum. Porque continua de pé a possibilidade de construir projetos em que participe uma ativa maioria da população, como algo pertencente a ela e construído com sua energia”, tantos nas aldeias como os povoados, tanto nos municípios como no Estado e no País.

DIREÇÃO ESTADUAL DO PSOL TOCANTINS
GESTÃO 2007 -2010

SENSACIONAL!

Vamos reagir!

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Cordel da Corrupção

Gustavo Dourado

Basta à Corrupção
Chega de impunidade
Suborno e concussão
Ladroagem, falsidade
Politicagem e canalhice
Contra a Sociedade...

Banqueiros e magnatas
Marajás e tubarões
Os políticos desonestos
Em palácios e aviões
Desviam o nosso dinheiro
Com as vis corrupções...

Maracutaias, falcatruas
Tramóias , picaretagem
A safadeza é geral
Comanda a pilantragem
A politicanalha surrupia
Nas câmaras da sacanagem...

Pilham o rico tesouro
Assaltam o público Erário
Roubam dos aposentados
Congelam nosso salário
Milhares de picaretas
A fazer do povo: otário...

A Nação é enganada
Pela corja de ladrões
Prometem o céu e o mar
Bem antes das eleições
Depois que ganham o voto
Fazem festas nas mansões...

É roubo de todo tipo:
Peculato, nepotismo
Apadrinhamento, desvios
Furtos e clientelismo
Mordomias, CC-5:
Só se vê fisiologismo...

Escândalo em todo canto:
A gatunagem é geral
Não se respeita o Povo
A traição é natural
Surrupiam as Empresas
E a Fazenda Estatal...

São raposas depravadas
Na porta do galinheiro
Falsificam o orçamento
Assaltam o financeiro
Nosso povo a passar fome:
Vai tudo pro Estrangeiro...

Milhões de desempregados
São vítimas da rapinagem
Os juros são imorais
Verdadeira sacanagem
A riqueza é concentrada
Pela alta bandidagem...

O Imposto é escorchante
Não dá mais pra agüentar
Quem trabalha é lesado
Não adianta reclamar
O dinheiro desaparece
Nos paraísos do além-mar...

50% de Imposto
Paga o trabalhador
É descontado na fonte
Nada paga o fraudador
O Imposto é embutido
No sangue de nossa dor...

IPTU...IPVA
CPMF letal
CID e Previdência
Imposto ditatorial
Falta escola e emprego:
Sobra fila no hospital...

É preciso que ocorra
Uma mudança total
Séria Reforma Política
Ação Educacional:
Os políticos desonestos:
Em Presídio Federal...

Reforme-se os parlamentos
A política nacional...
Câmaras e assembléias
Executivo e tribunal
Gente honesta no Poder:
Para acabar tanto mal...

Chega de malabarismos
Roubos nas licitações
As quadrilhas do orçamento
As famosas comissões
Cadeia para os corruptos:
Corruptores...Tubarões...

O Governo para o Povo:
Sem canalha no Poder
Mais escolas e empregos
Mais salário e prazer...
Um choque de Honestidade:
Pra História subverter...


Gustavo Dourado é baiano de Recife dos Cardosos - Ibititá (região de Irecê)/Chapada Diamantina/Baixo Médio Rio São Francisco, Gustavo Dourado (Amargedom) viveu na Bahia durante 15 anos.Em Brasília há 30 anos, tem participado ativamente dos movimentos políticos, ecológicos, cineclubistas, populares, sociais e culturais. Foi fundador e Diretor do Centro Acadêmico de Letras, com ativa atuação no Diretório Central de Estudantes e da UNE, onde atuou como delegado e ativista cultural. Este material foi retirado do Blog do Noblat (www.noblat.com.br)

De luto... mas na guerra!









quarta-feira, 12 de setembro de 2007

PSOL faz manifestação em frente ao Congresso pela cassação de Renan


GABRIELA GUERREIRO da Folha Online, em Brasília




Parlamentares e militantes do PSOL realizam na noite desta terça-feira protesto no gramado em frente ao Congresso Nacional para defender a cassação do senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Com velas acesas, que juntas formam a inscrição "Fora Renan", o partido espera convencer parlamentares indecisos a aprovarem o pedido de cassação do peemedebista.



O partido promete fazer, amanhã (12/09), outro protesto na defesa da cassação de Renan. "Chamamos vários deputados para acompanharem a sessão. Se formos barrados, vamos fazer um ato pelo voto aberto no parlamento", disse o deputado Chico Alencar (PSOL-RJ).
Deputados da chamada terceira via ingressaram com mandado de segurança no STF (Supremo Tribunal Federal) para garantir que tenham acesso ao plenário do Senado na votação do processo contra Renan. O regimento interno do Senado determina que a sessão seja secreta, mas os deputados argumentam que, como Renan é presidente do Congresso Nacional (Câmara e Senado), têm direito a participar da sessão.
Na opinião de Alencar, a cassação de Renan deve ser aprovada como resposta às denúncias que arranharam a imagem da Casa. "Vamos ficar atentos na porta do plenário para entrar. O Renan é o presidente do Congresso, o destino dele é uma questão política que nos afeta", disse.
Apesar do protesto anunciado do PSOL, a segurança nas dependências do Senado será reforçada nesta quarta-feira. A Polícia Legislativa pretende limitar o ingresso na Casa para evitar tumultos nos arredores do plenário --onde os senadores estarão reunidos secretamente para definir o destino político de Renan.



terça-feira, 11 de setembro de 2007

UM POUQUINHO DE HUMOR

Pesquisando no Charges. com encontramos varias referências aos nosso parlamentares... e, ao contrário dos outros partidos, as referências, embora engraçadas, são ótimas!!!!

Confiram esta:


Ainda dá tempo - Do blog do Noblat


Escreva para o seu senador e manifeste sua opinião, a favor da cassação ou da absolvição de Renan Calheiros.
Acre -
Geraldo Mesquita Júnior (PMDB) – geraldo.mesquita@senador.gov.br
Siba Machado (PT) – siba@senador.gov.br
Tião Viana (PT) – tiao.viana@senador.gov.br
Alagoas
Euclydes Mello (PTB) – webmaster.secs@senado.gov.br João Tenório (PSDB) – jtenorio@senador.gov.br
Renan Calheiros (PMDB) – renan.calheiros@senador.gov.br
Amazonas
Arthur Virgílio (PSDB) – arthur.virgilio@senador.gov.br
Jefferson Peres (PDT) – jefperes@senador.gov.br
João Pedro (PT) – joaopedro@senador.gov.br
Amapá
Gilvam Borges (PMDB) – gilvamborges@senador.gov.br
José Sarney (PMDB) – sarney@senador.gov.br
Papaléo Paes (PSDB) - papaleo@senador.gov.br
Bahia
Antonio Carlos Júnior (DEM) – acmjr@senado.gov.br
César Borges (DEM) – cesarborges@senador.gov.br
João Durval (PDT) – joaodurval@senador.gov.br
Ceará
Inácio Arruda (PC do B) – inacioarruda@senador.gov.br
Patrícia Saboya (PSB) – patricia@senadora.gov.br
Tasso Jereissati (PSDB) – tasso.jereissati@senador.gov.br
Distrito Federal
Adelmir Santana (DEM) – adelmir.santana@senador.gov.br
Cristovam Buarque (PDT) – cristovam@senador.gov.br
Gim Argello (PTB) – gim.argello@senado.gov.br
Espírito Santo
Gerson Camata (PMDB) – gecamata@senador.gov.br
Magno Malta (PR) – magnomalta@senador.gov.br
Renato Casagrande (PSB) – renatoc@senador.gov.br
Goiás
Demostenes Torres (DEM) – demostenes.torres@senador.gov.br
Lúcia Vânia (PSDB) – lucia.vania@senadora.gov.br
Marconi Perillo (PSDB) – marconi.perillo@senador.gov.br
Maranhão
Edison Lobão (DEM) – edison.lobao@senador.gov.br
Epitácio Cafeteira (PTB) – ecafeteira@senador.gov.br
Roseana Sarney (PMDB) – roseana.sarney@senadora.gov.br
Minas Gerais
Eduardo Azeredo (PSDB) – eduardo.azeredo@senador.gov.br
Eliseu Resende (DEM) – eliseuresende@senador.gov.br
Wellington Salgado de Oliveira (PMDB) – wellington.salgado@senador.gov.br
Mato Grosso do Sul
Delcidio Amaral (PT) – delcidio.amaral@senador.gov.br
Marisa Serrano (PSDB) – marisa.serrano@senadora.gov.br
Valter Pereira (PMDB) – valterpereira@senador.gov.br
Mato Grosso
Jayme Campos (DEM) – jayme.campos@senador.gov.br
Jonas Pinheiro (DEM) – jonaspinheiro@senador.gov.br
Serys Slhessarenko (PT) – serys@senadora.gov.br
Pará
Flexa Ribeiro (PSDB) – flexaribeiro@senador.gov.br
José Nery (PSOL) – josenery@senador.gov.br
Mário Couto (PSDB) – mario.couto@senador.gov.br
Paraíba
Cícero Lucena (PSDB) – cicero.lucena@senador.gov.br
Efraim Morais (DEM) – efraim.morais@senador.gov.br
José Maranhão (PMDB) – jose.maranhao@senador.gov.br
Pernambuco
Jarbas Vasconcelos (PMDB) – jarbas.vasconcelos@senador.gov.br
Marco Maciel (DEM) – marco.maciel@senador.gov.br
Sérgio Guerra (PSDB) – sergio.guerra@senador.gov.br
Piauí
Heráclito Fortes (DEM) – heraclito.fortes@senador.gov.br
João Vicente Claudino (PTB) – j.v.claudino@senador.gov.br
Mão Santa (PMDB) – maosanta@senador.gov.br
Paraná
Alvaro Dias (PSDB) – alvarodias@senador.gov.br
Flávio Arns (PT) – flavioarns@senador.gov.br
Osmar Dias (PDT) – osmardias@senador.gov.br
Rio de Janeiro
Francisco Dornelles (PP) – francisco.dornelles@senador.gov.br
Marcelo Crivella (PRB) – crivella@senador.gov.br
Paulo Duque (PMDB) – paulo.duque@senador.gov.br
Rio Grande do Norte
Garibaldi Alves Filho (PMDB) – garibaldi.alves@senador.gov.br
José Agripino (DEM) – jose.agripino@senador.gov.br
Rosalba Ciarlini (DEM) – rosalba.ciarlini@senadora.gov.br
Rondônia
Expedito Júnior (PR) – expedito.junior@senador.gov.br
Fátima Cleide (PT) – fatima.cleide@senadora.gov.br
Valdir Raupp (PMDB) – valdir.raupp@senador.gov.br
Roraima
Augusto Botelho (PT) – augusto.botelho@senador.gov.br
Mozarildo Cavalcanti (PTB) – mozarildo@senador.gov.br
Romero Jucá (PMDB) – romero.juca@senador.gov.br
Rio Grande do Sul
Paulo Paim (PT) – paulopaim@senador.gov.br
Pedro Simon (PMDB) – simon@senador.gov.br
Sérgio Zambiasi (PTB) – sergio.zambiasi@senador.gov.br
Santa Catarina
Ideli Salvatti (PT) – ideli.salvatti@senadora.gov.br
Neuto De Conto (PMDB) – neutodeconto@senador.gov.br
Raimundo Colombo (DEM) – raimundocolombo@senador.gov.br
Sergipe
Almeida Lima (PMDB) – almeida.lima@senador.gov.br
Antônio Carlos Valadares (PSB) – antval@senador.gov.br
Maria do Carmo Alves (DEM) – maria.carmo@senadora.gov.br
São Paulo
Aloizio Mercadante (PT) – mercadante@senador.gov.br
Eduardo Suplicy (PT) – eduardo.suplicy@senador.gov.br
Romeu Tuma (DEM) – romeu.tuma@senador.gov.br
Tocantins
João Ribeiro (PR) – joaoribeiro@senador.gov.br
Kátia Abreu (DEM) – katia.abreu@senadora.gov.br
Leomar Quintanilha (PMDB) – leomar@senador.gov.br
E agora, à luta companheiros!

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Pequena análise sobre a economia brasileira

“Mas liquidez é apenas um lindo nome para mais empréstimos. A única coisa de que podemos estar certos é que todo empréstimo tem encargos de juros os quais algum dia, de alguma forma, terá de ser pago por uma pessoa que trabalha para viver”

Silvia Santos

O Presidente Lula, o Ministro Mantega e o Presidente do BC, o tucano Henrique Meirelles insistem em declarar que a crise das bolsas não é com o Brasil; “o problema é dos EUA”, “aqui estamos blindados”; “temos o BC cheio de reservas”, “fizemos bem o dever de casa” para concluir que não temos que nos preocupar. Então, devemos nos preocupar mesmo. Os sinais de alarma, susto e até pânico são grandes, e mais uma vez não podemos confiar nas palavras do presidente. Quando os expertos e as autoridades monetárias dos países centrais afirmam que o futuro está difícil de prever, que não se sabe quanto durará a crise ou que é difícil fazer previsões, é porque a coisa está grave. Graças à globalização, que expandiu as fronteiras dos bancos, das financeiras, dos fundos de pensão e de todos os especuladores dedicados a buscar lucro rápido e fácil pelo mundo, a crise já não é mais “de um país”. Se a crise do México (95) Ásia (97) Rússia (98) e Argentina 2001 tiveram grandes repercussões na economia mundial, não é difícil de imaginar quando a crise acontece no próprio coração do imperialismo: nos Estados Unidos de Norte América. Sem dúvida, a crise, mais do que nunca, “é de todos”. O Presidente do BC até chegou a afirmar que se uma locomotiva da economia mundial (os EUA) está fraca, temos outra que é a China que puxará a economia. Mas o Sr. Meirelles mente porque sabe muito bem que não é assim. A maioria das corporações imperialistas está instalada na China, se aproveitando do preço da mão de obra barata, quase escrava. Se a economia dos EUA, que já vêm desacelerando, aprofunda este processo ou entra em recessão, suas filiais na China venderão menos, a crise se expandira com maior força e as companhias americanas vão perder mais ainda, visto que seus produtos são feitos na China para os próprios norte-americanos. “Hoje metade das importações americanas supostamente chinesas são produção off shore das empresas americanas para o mercado americano” diz Paul Roberts, economista e ex-assessor do Tesouro no governo Reagan.
A crise não é nova
A crise não é nova. Quem não se lembra da crise das empresas ponto.com também chamada de Nova Economia? Ou da gigantesca Enron que maquiava seus balanços para ocultar as perdas? Com intervalo de alguns anos, o mundo financeiro sofre um abalo, um terremoto, que, como os da escala Richter, tem diferente intensidade e conseqüências. Os últimos 5 anos foram de crescimento da economia mundial e norte-americana. Os EUA pós 11/09 decidiram não só invadir o Iraque para controlar militar, política e economicamente aquela região: decidiram também inundar o seu país e o planeta de dólares para sair da recessão e avançar na sua política colonizadora. Para isso, baixaram os impostos aos ricos; baratearam o crédito e investiram pesadamente na indústria armamentista enquanto crescia a população sem assistência social nem plano saúde. Contando 5 anos de expansão da economia norte-americana, continua havendo 14 milhões de ilegais perseguidos e 40 milhões de pobres na potência mais poderosa do planeta. China, Índia, Venezuela, Rússia, e Argentina após o default, cresceram a ritmos vertiginosos. As corporações norte-americanas produziam cada vez mais em suas empresas instaladas na China, que precisavam do petróleo de Oriente Médio, da Venezuela e/ou da Rússia; do cobre chileno, do ferro gusa brasileiro, da soja Argentina ou do milho mexicano para sustentar seu espetacular crescimento. O preço das commodities foi parar nas nuvens. O crédito farto inundava o mundo; os financistas dos EUA ajudavam a concretizar fusões e aquisições mundo afora, além da compra de títulos, derivativos, bônus, ações, etc. Entretanto, a economia dos EUA mudava seu perfil, passando a ser quase que uma economia de serviços, com seu parque produtivo “of shore” e aumentando seus já crônicos desequilíbrios fiscais e da balança comercial. O apetite de lucro chegou ao crédito imobiliário. A oferta de dinheiro chegou até para aqueles que não ofereciam garantias, ou seja, com grandes possibilidades de não poder pagar. A versão tupiniquim desta política criminosa de envididar todo o mundo, podemos vê-la no credito consignado, presente que o Presidente Lula deu aos bancos e financeiras que perseguem na rua os aposentados e trabalhadores entregando propaganda do crédito fácil. Nos EUA, o direito de receber o dinheiro das hipotecas foi transformado em títulos e vendido aos Fundos de Investimento. Mas os juros aumentaram, o ritmo de venda das casas decaiu, e as residências perderam valor. Assim começou a inadimplência de milhares de mutuários, pois suas prestações tinham juros pós-fixados, e não puderam pagá-las. A partir daí vem a crise que se espalhou pelo mundo, fundamentalmente dos EUA para Europa e Ásia, através dos corretores, bancos e fundos de investimento.
É só uma “gripe” que o mercado corrige?
Em primeiro lugar é importante clarificar que os tais dos “mercados” não são outra coisa que os banqueiros e os especuladores, protegidos pelos governos capitalistas e imperialistas, em primeiro lugar o dos EUA. E em segundo lugar, que não se trata de uma crise passageira, mas de uma crise estrutural da economia capitalista que os banqueiros não só não podem como não querem corrigir. O que eles querem é lucrar. E mais uma vez, quem veio a tentar impedir uma catástrofe maior com a quebra de novas empresas e bancos, foi o Estado através de seus Bancos Centrais (sobre tudo dos EUA e Europa) que injetou mais de 300 bilhões de dólares em poucos dias, “premiando” assim com mais empréstimos ao capital financeiro para que continue apostando no cassino da especulação. No entanto, a intervenção dos Bancos Centrais dos principais países imperialistas pode “adiar” um colapso da economia mundial ou uma recessão, mas não pode curá-la. Porque a lógica do funcionamento do sistema capitalista imperialista é absolutamente irracional: para lucrar mais e mais tem que ir destruindo competidores no caminho, produzindo guerras, mortes e miséria. Quando pela sua própria dinâmica baixa a taxa de lucro, como acontece desde finais da década de 60, busca golpear e derrotar o movimento de massas para acrescentar sua mais-valia, até militarmente, como fez no Iraque, e através dos planos neoliberais, procurando freneticamente o lucro na especulação, criando as famosas “bolhas” que a cada tanto explodem, deixando mortos e feridos no caminho. A doença então é mais grave porque já não se trata de um país da América Latina ou da Ásia, mas do coração do sistema capitalista mundial: os Estados Unidos. Na base política desta situação, dois fatos decisivos e contraditórios: a derrota dos EUA no Iraque jogou por terra a agenda imperialista para aquela região, impedindo uma estabilização dos seus planos. Mas no sentido contrário, a política acelerada de restauração capitalista por parte da burocracia e da nova burguesia chinesa, que cumpre hoje um papel decisivo na manutenção da economia imperialista, ajuda a que a economia mundial não exploda. Por um lado porque possibilita a exploração da sua mão de obra baratíssima por parte das corporações imperialistas recuperando assim parcialmente a margem de lucro; por outro, ao ser o principal detentor de títulos do tesouro norte-americano, se converte no principal credor e o fundamental sustento dos déficits fiscal e comercial do imperialismo ianque.

Alguém ganha e muitos perdem

Os “mercados” atuaram até o limite da irresponsabilidade. Arriscavam porque ganhavam muito. Mas alguns tal vez mais expertos ou prevenidos, fizeram o cálculo e vendo a catástrofe que se avizinhava, venderam seus títulos quando o preço estava lá acima. Ao vender, o preço desabou e milhares de bancos, financeiras ou fundos perderam importantes economias pertencentes a um setor de grandes investidores e a milhões de médios ou pequenos poupadores. Na base da pirâmide, centenas de milhares ou quiçá milhões, perderam ou perderão suas residências nos EUA, começando pelos imigrantes e ilegais. E também, este esfriamento da economia produzirá ainda mais demissões, que já começaram a acontecer no setor financeiro: nos EUA neste ano foram dispensadas 88 mil pessoas sendo que mais de 40% estavam relacionadas aos problemas com o mercado de hipotecas. É quase um fato aceito pela maioria dos analistas que, caso se evite uma recessão haverá uma queda da atividade nos EUA o que naturalmente tende a esfriar a economia chinesa. Pese ao nosso país ter diversificado suas exportações, 24% das vendas brasileiras vão para os EUA e China, sem contar que se estes dois países consomem menos, a queda se alastrará pelo resto do mundo, com baixa dos preços das commodities e um crescimento menor do conjunto da economia mundial.

Lula fez o dever que queriam os banqueiros

Pese as atitudes tranqüilizadoras do governo, há inquietação no mundo empresarial e financeiro. Claro que eles querem que tudo continue como hasta agora, lucrando de forma monumental. De acordo com a Folha de SP, no primeiro semestre de 2007, os cem maiores lucros das empresas com ações na Bovespa foi de R$ 68,1 bilhões, quando no mesmo período de 99 foi de 22,4 bilhões de reais! Para os representantes da FIESP, a incerteza produz um efeito negativo, imobilizante. No Brasil, entre 23 de Julho e 14 de agosto, os fundos de investimento perderam cerca de R$ 8,7 bilhões, visto que a queda nas bolsas levou a um forte movimento de retiradas. De acordo com o Diretor Executivo da Corretora de Câmbio NGO, “nos últimos dias, ao ficarem sem dinheiro nos EUA, os investidores vieram aqui e limparam a prateleira”; os estrangeiros venderam ações na Bovespa e fizeram remessas para exterior o que elevou o dólar. Quando Lula diz ter feito bem o dever de casa, deve precisar da casa de quem: sem dúvida a dos banqueiros. O dever que Lula fez foi aumentar o superávit primário para pagar juros aos banqueiros e para fazer as famosas reservas cambiais. Para que estas poderosas reservas? Para quando viesse a inevitável crise e os especuladores quisessem fugir com seus dólares, o Banco Centra estivesse cheio de dinheiro para que possam voltar tranqüilos e de bolso cheios para suas casas ou seus países. Na conjuntura atual, na qual Lula diz que não acontece nada e estamos fantástico, as agencias de rating, as mesmas que deram boa classificação aos créditos sub prime dos EUA, se apressaram a anunciar as “más notícias” para o Brasil: que a classificação do “grau de investimento” (reconhecimento de bom pagador) demorará e assim eles farão um último teste da resistência do país antes de outorgar a “sonhada” classificação. Ou seja, estas agências controladas pelos especuladores querem que o Brasil demonstre ainda mais que está disposto a preservar a tudo custo seus lucros fabulosos. Por esta razão já começaram as recomendações para “manter a ordem e a estabilidade” dos mercados, o que significa apertar o cinto para fortalecer as reservas e suas remunerações, para lhes dar garantia que frente à provável extensão ou aprofundamento da crise, eles levarão seu quinhão. Como não poderia ser diferente, frente às pressões e as incertezas, setores do governo e da equipe econômica começam a admitir a possibilidade de fazer um superávit primário ainda maior, o que levaria a aumentar o arrocho e o ajuste fiscal e acelerar o passo com as reformas como a terceira fase da reforma da Previdência, a trabalhista, etc. Mais uma vez, pretenderão que a crise provocada pelo andar de cima, seja paga pelos trabalhadores e o povo. Por isso, ao invés de alenta falsas expectativas, dizemos aos trabalhadores: nenhuma confiança no governo Lula e seus ministros! Não vamos pagar pela crise! Frente ao quadro de falência da saúde, da segurança e da educação pública precisamos de mais e melhores investimentos! Precisamos de mais empregos, salários e previdência pública. Para começar a atuar neste caminho, é preciso acabar com o falso superávit e suspender o pagamento dos juros das dívidas, assim como e realizar uma imediata auditoria; taxar as grandes fortunas e controlar a entrada e saída de capitais, com fortes taxações e barreiras à especulação.–

*Richard C. Cook- Analista federal aposentado. Trabalhou 21 anos no Departamento do Tesouro dos EUA.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

UM CHAMADO AO POVO BRASILEIRO

O o leilão, que em 1997, vendeu a Companhia Vale do Rio Doce. A venda foi realizada durante do governo do presidente Fernando Henrique Cardoso e foi marcada por irregularidades que vão desde o subfaturamento da Companhia, vendida por 3,3 bilhões de reais, quando seu patrimônio à época estava avaliado em 40 bilhões de dólares, até o favorecimento ilícito de grupos. Hoje a Vale está sendo avaliada em cerca de 100 bilhões de dólares. A privatização da Vale significou a privatização do patrimônio do povo brasileiro. Junto com a Companhia também foram vendidos os patrimônios materiais sobre os quais ela tinha concessão. A Vale tinha concessões públicas sobre a maior parte das reservas minerais do país, concessão de amplas extensões do nosso território. Somente ao redor da reserva mineral de Carajás havia uma concessão de 700 mil hectares de Floresta Amazônica. A Companhia também tinha concessão das três maiores ferrovias do país, a que liga Carajás a São Luiz, Belo Horizonte a Vitória e uma outra que liga o interior de Sergipe ao porto de Sergipe; além de ser concessionária de três grandes portos. Todas essas obras não eram de propriedades da empresa. Foram construídas com dinheiro público, ou seja, de orçamento da União nos ministérios, portanto não cabia serem privatizadas. A Vale não se constituía em uma empresa comercial de propriedade do Estado, era na verdade uma empresa pública pertencente ao patrimônio de todo o povo brasileiro. Por essa razão é que jamais o governo FHC teria o direito de vender uma coisa que não era dele, mas sim do povo. Ao longo dos últimos dez anos, vem se travando uma intensa batalha na Justiça pela nulidade do leilão da Vale do Rio Doce. As irregularidades acerca da venda da Companhia motivaram mais de cem ações populares na Justiça, 69 delas ainda estão em andamento. Mesmo antes da realização do leilão muitos juristas tentaram cancelar a venda. Mas na época tanto o Superior Tribunal de Justiça (STJ), como o Supremo Tribunal Federal (STF), eram totalmente coniventes com os interesses do governo FHC e o leilão somente pode se dar sob a condição de liminares dadas na calada da noite. Os movimentos sociais, as entidades e as pastorais sociais, articulados na Assembléia Popular no final do ano de 2006, perceberam que, além da luta institucional, é preciso travar uma batalha cotidiana com a participação efetiva do povo. Afinal, o povo não foi consultado sobre a venda de seu próprio patrimônio, nem sequer o Congresso Nacional aprovou a venda da Companhia. Não se respeitou um princípio básico da nossa Constituição de 1988, que garante ao povo brasileiro o poder de tomar as decisões relativas à vida e ao futuro do país. Entre os dias 1 e 7 de setembro, na semana da pátria, foi realizado em todo o país o Grito dos Excluídos e a Campanha Nacional pela Nulidade do Leilão da Vale do Rio Doce. Essa campanha foi organizada por mais de 60 entidades e movimentos sociais em todo o país, com o grito “A Vale É Nossa – Queremos Participação no Destino da Nação”. Nosso objetivo é pressionar pela nulidade do leilão que privatizou a Vale. Não podemos permitir que nossas riquezas naturais, como solo, minerais, água e ar sejam privatizadas. Não podemos permitir a entrega de nosso patrimônio material. Não podemos concordar com a premissa neoliberal de que o alto valor atribuído à Companhia hoje, seja fruto de sua privatização. Ao contrário temos provas concretas de que é possível uma empresa pública dar certo, como acontece com a Petrobras. Além disso, estamos certos de que uma empresa estatal não tem como primeiro objetivo dar lucro. O objetivo dela é o bem-estar da população. Por tudo isso, insistimos a Vale é nossa, é do POVO BRASILEIRO!

quarta-feira, 5 de setembro de 2007

Direto do Blog do Noblat - 2

Cinco senadores anunciam voto pela cassação:

- O simples fato de estarmos aqui discutindo esse processo há tanto tempo é mais um ponto que me leva a votar em favor do relatório de Marisa e Casagrande.
- Palavras como “mentira" usadas pelo senador Wellington Salgado ao meu ver quebraram um pouco o tom (da sessão de hoje). Mas ele está no direito dele.
As frases acima são do líder do PSDB, Arthur Virgílio. Ele está neste momento defendendo a cassação de Renan Calheiros (PMDB-AL) no processo que está em julgamento no Conselho de Ética.
O PSDB conta no Conselho com Marisa Serrano (MS) e Marconi Perillo (GO).
Há pouco, Wellington Salgado (PMDB-MG) apresentou seu voto em separado pela absolvição de Renan. O relator Almeida Lima (PMDB-TO) classificou como "demolidor" o voto de Salgado. Pesa contra Renan a acusação de ter tido contas pessoais pagas por um lobista de empreiteira. Leia notas abaixo.
(Atualização das 12:50h - "Vossa excelência não foi correto em dizer que eu pedi o arquivamento da representação. Em nenhum momento eu pedi o arquivamento", disse há pouco o corregedor do Senado, Romeu Tuma (DEM-SP). Ele anunciou que votará pela cassação de Renan.
Mais cedo, Wellington Salgado (PMDB-MG) afirmou que Tuma havia pedido o arquivamento do processo.Leia mais)
(Atualização das 13:07h - Eduardo Suplicy (PT-SP) acaba de anunciar seu voto pela cassação de Renan. Ele disse que sua decisão leva em conta as palavras de Lula. No último fim de semana ele afirmou em um Congresso do PT que seu partido é o mais ético. Marconi Perillo (PSDB-GO) falou antes de Suplicy e confirmou mais um voto pela perda de mandato do senador.)
(Atualização das 13:19h - "Hoje eu não tenho mais qualquer dúvida que Renan quebrou o decoro. Vossas Excelências (Casagrande e Marisa) prepararam um relatório imparcial", afirmou há pouco Demóstenes Torres. Com ele, já são 4 os senadores que anunciaram o voto pela cassação do presidente do Senado. )
(Atualização das 13:48h - O senador José Nery (Psol-PA) discursou há pouco e adiantou seu voto pela cassação de Renan. Ele lembrou que "houve sim uma pressão descabida para que funcionários do Senado produzissem peças jurídicas em favor de Renan" durante as investigações. E disse que concorda com todos os pontos do relatório de Casagrande e Marisa. O Psol é o partido que moveu o processo que corre no Conselho contra Renan.)

Direto do Blog do Noblat

O senador José Nery (Psol-PA) discursou há pouco e adiantou seu voto pela cassação de Renan. Ele lembrou que "houve sim uma pressão descabida para que funcionários do Senado produzissem peças jurídicas em favor de Renan" durante as investigações. E disse que concorda com todos os pontos do relatório de Casagrande e Marisa. O Psol é o partido que moveu o processo que corre no Conselho contra Renan.)

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

P-SOL lança campanha de filiação

A Executiva Nacional do PSOL realizará durante o segundo semestre de 2007 uma grande campanha de filiação ao partido. A Campanha Nacional de Filiações do PSOL é uma iniciativa que atende dois objetivos: fortalecer o partido e conversar franca e objetivamente com a população sobre política. Sabemos que o povo está profundamente desacreditado com partidos e em certa medida isto não é ruim. Perder a ilusão, receber um choque de realidade e perceber que as opções até aqui construídas representaram quase sempre uma seqüência de incoerências, traições e distanciamentos dos interesses populares, é o ponto de partida para parar de continuar errando e renovar as esperanças sob novas bases e diretrizes. Queremos com essa campanha também, fortalecer o PSOL para o pleito de 2008.