sexta-feira, 28 de setembro de 2007

UMA ALTERNATIVA PARA OS PROFESSORES - ELEIÇÕES APUG

CHAPA ALTERNATIVA DE LUTA
“Eu tenho saudade do que não vivi. Tenho saudade de lugares aonde não fui e de pessoas que não conheci. Tenho saudade de uma época que não vivenciei, lembranças de um tempo que, mesmo sem fazer parte do meu passado, marcou presença e deixou legado. Esse tempo, quando a palavra valia mais do que um contrato, quando a decência era reconhecida pelo olhar, quando as pessoas não tinham vergonha da honestidade, quando a justiça cega não se vendia nem esmolava, onde rir não era apenas um direito do rei...há, esse tempo existiu eu sei, tempo de caráter, lealdade, escrúpulos. Tempo de verdade, amizade, respeito ao próximo, amor ao próximo. Tenho saudade do tempo em que a justiça era respeitada porque era acreditada. Acima de tudo. Autoridade máxima do dever. Zeladora dos direitos. Sem vergonha de ser o que é, de apontar o que fosse, desde que fosse o justo, correto, o verdadeiro.” RUI BARBOSA
UM NOVO TEMPO PARA A APUG
Aos colegas professores, dos cursos da UNIRG, à título de fomentar o debate das eleições para APUG (Associação dos Professores Universitários de Gurupi).
Ao comemorarmos os vinte anos da APUG estaremos renovando um sentimento da população gurupiense de manter na cidade uma instituição pública de ensino superior, de qualidade, de compromisso social, de competência na formação profissional de várias áreas do conhecimento e de fomento de um espaço democrático e de desenvolvimento local.
A LUTA de criação e manutenção da FAFICH foi à ação efetiva de inúmeros professores e profissionais da educação abnegados e combativos que chegaram mesmo abrir mão de seus direitos trabalhistas para a consolidação de uma IES que representou e representa uma grande conquista para a população da cidade e região.
A APUG se constituiu para auxiliar a manutenção e consolidação da FAFICH como uma Instituição Pública de Ensino Superior de qualidade social em Gurupi, contra os interesses privado do grupo goiano SETA que pretendia manter nossa faculdade apenas como um “negócio educacional”, vampirizado pelas relações mercantis.
A luta de homens e mulheres que tiveram a coragem de lutar por uma Instituição educacional que sobrevivesse enquanto um espaço de formação profissional de destaque, um espaço de democracia, um espaço acadêmico capaz de implantar canais de comunicação eficazes, que permitisse a efetiva transparência e transferência de conhecimento útil para a sociedade e a efetivação de soluções práticas de suas dificuldades e que acima de tudo respeitasse e valorizasse seu corpo docente é o sentimento que impulsiona a Chapa Alternativa de LUTA.
Vivemos um novo tempo, uma nova realidade em que a criação da UNIRG, de novos cursos de graduação abriu perspectiva de termos um pólo regional de Educação superior que busca soluções para as dificuldades estruturais do nosso município e municípios vizinhos. Mas se é verdade que a criação da UNIRG representou um fortalecimento para Gurupi e região e principalmente um avanço para a comunidade universitária, muito ainda temos que fazer para que nossa instituição melhore as condições de trabalho e valorize ainda mais seus profissionais.
Para que de fato a UNIRG dê um salto de qualidade enquanto instituição e aprofunde sua democracia interna temos que continuar construindo uma APUG que mantenha acesa a chama criacionista de seus pioneiros, temos que manter a APUG como uma entidade capaz de fazer as lutas de defesa dos professores universitários e que nossa entidade não seja uma espécie de extensão da administração da UNIRG e do Município. Para isso é fundamental democratizar a academia, lutar pela implementação de política de qualificação docente, cumprimento e respeite do percentual de representatividade docente no colegiado superior, previsto na legislação educacional, recompor as perdas salariais, implementar o Plano de Cargos de Salários e melhorar a definição das políticas do plano de aposentadoria dos docentes.

Somente com uma APUG classista, autônoma, sem dependência partidária de qualquer espécie, capaz de gerar mobilizações e defesa intransigente dos interesses de seus filiados poderemos de fato contribuir para a consolidação de uma UNIRG capaz de estar a altura do momento histórico em que vivemos. Uma UNIRG que valoriza seus professores, que tenha um projeto estratégico de desenvolvimento e capaz de incidir sobre o desenvolvimento local e regional.
Dar um salto de qualidade na UNIRG significa estabelecer diretrizes para uma APUG efetivamente capaz de intervir no sentido de assegurar os interesses de seus filiados, permitindo que esses tenham como contribuir com um projeto real de IES de qualidade.
Somente revendo todas as ações da APUG implementando uma Diretoria capaz de estabelecer uma ação coletiva, politizada e articulada nacionalmente com o ANDES e com outras Instituições de caráter público municipal teremos uma direção capaz de gerar a mobilização e não permitir que aqui se instale a comum miopia que prevalece em muitas entidades sindicais, que identifica em seu papel uma mera luta por direitos sociais, que deveriam ser responsabilidade patronal, despolitizada, atrelada a interesses políticos escusos e acima de tudo voltados para o assistencialismo, o peleguismo incapaz do enfrentamento quando os interesses dos trabalhadores são violados.
Entidades sindicais preocupadas acima de tudo em estabelecer convênios médicos, odontológicos e parcerias com instituições financeiras para aquisição móveis, imóveis e clubes de lazer são entidades sem visão estratégica, despolitizadas e frequentemente atreladas aos interesses políticos e administrativos tradicionais e manipuladores. Entidades sindicais que são voltadas para o assistencialismo e que tentam cumprir o papel patronal acabam virando “sócias do patrão”, deixam de cumprir o seu papel central de representação dos trabalhadores e passam a ser instrumento de conciliação, pactos espúrios e acordos políticos prejudiciais aos seus filiados.
O papel de um sindicato decente é lutar por melhores salários, condições de trabalho, respeito profissional, politização da categoria e uma intervenção capaz de estabelecer a mobilização social. Essa tem sido uma das dimensões mais importantes da Educação Superior no país. São essas as questões centrais para os professores da UNIRG, principalmente num estado periférico como o Tocantins onde a política conservadora local tende a sufocar as IES como mola propulsora do desenvolvimento e investimento estratégico para a população e as economias locais.
Uma Associação de Professores ou Sindicato incapaz de fazer a mobilização e estabelecer a defesa dos interesses de sua categoria sofre de mau funcionamento, acaba tendo responsabilidade pelas dificuldades de toda comunidade universitária ter seus direitos respeitados e sua dignidade laboral efetivada.
Uma entidade sindical e de representação de professores precisa saber dialogar, apresentar propostas e lutar. Se virar uma entidade do Sim Senhor, do medo, de amortização do conflito e da falta de mobilização não contribuirá para a consolidação de uma Instituição educacional democrática, que tenha autonomia pedagógica, científica, administrativa e condições financeiras de execução de seu projeto de gestão funcional e acadêmico.
Essa tem sido a história dos professores em todo o país. Para poder assegurar a consolidação da UNIRG enquanto uma instituição de ensino superior de qualidade e que respeite seus docentes é preciso construir uma APUG capaz do diálogo, quando preciso, da luta quando houver necessidade, da mobilização quando não forem respeitados os direitos trabalhistas e da dignidade dos trabalhadores que somos.
A permanência de bons professores, o crescimento do corpo acadêmico, em quantidade e qualidade, o cumprimento de seus Estatutos e Regimentos internos e acima de tudo a eficácia e a eficiência da administração da UNIRG não depende só da Fundação UNIRG mantenedora, dependem de uma Direção acadêmica qualificada, da elaboração de Planos de Desenvolvimento Institucional, Planejamento Estratégico e Pedagógico e também de uma Associação de Professores capaz de uma intervenção qualificada.



A UNIRG QUE QUEREMOS
A lógica de criação da UNIRG foi o da criação de uma instituição de ensino pública, de qualidade, portanto é compromisso histórico da APUG-SSIND manter acessa a chama nesse sendero, lutar permanentemente para que nem a Associação nem a nossa IES descarrile desse trilho originário do sacrifício e coragem de alguns homens e mulheres que dedicaram o melhor tempo de suas vidas na construção de um sonho que virou realidade.
Hoje no país há muitas Faculdades Isoladas, Centros Universitários, Faculdades Integradas, Institutos Superiores e Universidades que aceitaram e permitiram seu funcionamento a partir da lógica conceitual de que uma IES para ser eficiente deve adotar um padrão em que os departamentos "ganham dinheiro", "estudam dinheiro" ou "atraem dinheiro com cursos de destaque e que geram status". Ora, essa é uma perspectiva míope e elitista.
Uma Associação de Professores que tenha compromisso real e efetivo com seus filiados não pode deixar crescer dentro da UNIRG uma distinção entre a chamada área de humanidades e as outras áreas, sejam elas ciências exatas, médicas, etc. Não existem professores do Campus I e os do Campus II, existem professores, de uma mesma instituição, de uma mesma categoria, com as mesmas dificuldades e problemas. Não haverá saídas individuais permanentes para problemas coletivos nem privilégios para nenhum segmento acadêmico isolado.
Nós da Chapa Alternativa de LUTA queremos uma UNIRG pública, de qualidade social e marcada por ações pedagógico-administrativas que possibilitem uma acumulação de experiências positivas capazes de impulsionar nosso corpo docente, administrativo e discente rumo a um panorama de crescimento e funcionamento que atenda as expectativas de todos e não apenas os interesses políticos ou financeiros de alguns.
Queremos uma UNIRG capaz de efetivar uma proposta real de transformação da realidade econômica, política e social de Gurupí e do Tocantins, que de fato impulsione mudança positiva nos destinos dos cidadãos e cidadãs dessa cidade e sua região de influência. Como Dirigentes da APUG queremos lutar por uma UNIRG enquanto uma instituição de ensino, investigação científica e apoio a atividades de extensão. Uma entidade democrática capaz de fazer a ponte entre Academia e a sociedade.
Os elementos-chave dessa UNIRG que queremos são os docentes, tendo como apoio primordial o trabalho dos servidores administrativos e um ensino de qualidade social que consiga formar profissionais críticos e cidadãos.
A UNIRG só se consolidará enquanto instituição quando se organizar com autonomia, cabendo ao Diretor e seus adjuntos promoverem a ligação horizontal entre os vários órgãos pedagógicos e administrativos, promovendo a interdisciplinaridade e a democratização dessas relações.
Nós pensamos que os princípios aqui expostos abrem possibilidades para que uma nova APUG e encete a transformação real da nossa IES, para que esta seja realmente o espelho da diversidade de idéias que nos une. Este é o pressuposto básico para que produção acadêmica floresça na UNIRG, que nosso mundo acadêmico, o ensino e a investigação, sejam realmente o núcleo duro da nossa Instituição, apoiados por um eficiente corpo DOCENTE, valorizado e estimulado em todos os níveis.
Os modelos autoritários de Educação Superior no Brasil
Por isso mesmo temos de compreender que no Brasil a estratégia dos neoliberais de plantão, de estrangularem as instituições de ensino público, gratuito e de qualidade também passa pela criação de “Fundações”, de caráter abertamente privado, com cobrança de mensalidades e uma configuração que visa fazer das universidades meras agências de venda de serviço de baixa complexidade tecnológica, ou seja, são transformadas em grandes “Colégios de 3° Grau”, sem pesquisa, sem extensão e sem capacidade de intervir na construção de um projeto para a sociedade em que vivemos. Essa nunca foi à perspectiva da UNIRG e não pode ser.

Por isso mesmo queremos uma APUG capaz de ter em seu horizonte estratégico uma proposta de IES que saiba solucionar suas dificuldades institucionais, de ensino superior, marcada por posturas democráticas, de respeito à comunidade universitária, com descentralização do poder e participação de toda sociedade.
Qualquer proposta que se distancie dessa perspectiva são simplistas, enganosas e sofísticas, já que prometem como solução, um padrão de instituição antidemocrático, incapaz de se aproximar da comunidade e de propiciar uma boa formação profissional e o estabelecimento de canais de comunicação eficazes, que permitam a efetiva transparência da gestão administrativa e financeira.
A UNIRG não pode e não deve adotar as diretrizes e desígnios dos modelos autoritários de Educação Superior já existente no Tocantins e no país, assim como nossa Associação deve ser classista e não um mero apêndice da administração da UNIRG ou da administração municipal.
Queremos uma APUG capaz de travar o bom combate por uma educação democrática, um espaço laboral integrado, respeitado e marcado pelo desejo de construção de uma instituição pública, de qualidade social e acima de tudo manter a perspectiva de continuar sendo um instrumento de desenvolvimento sustentável de Gurupi.
A Atuação da apug
Apesar do trabalho que vem desenvolvendo desde a criação da UNIRG, e mesmo antes, na época da FAFICH, a atuação da nossa Associação perdeu muito da sua efetividade, vem enfrentando muitas dificuldades de mobilização e atuação.
Hoje muitas das ações da Apug são executadas sem o conhecimento dos filiados, do público universitário e da sociedade local, sendo às vezes alvo de críticas infundadas e injustas, mas frequentemente corretas e fundamentadas. Muitas dessas críticas quando feitas com o objetivo de aprimorar sua intervenção e mudar os rumos são fundamentais para a entidade. Mas é fundamental que os professores da UNIRG percebam que a APUG somos todos nós, a categoria organizada, politizada, capaz de cobrar, fiscalizar, propor e acima de tudo cumprir as decisões coletivas.
As dificuldades de intervenção da APUG levaram-nos a uma grande perda salarial, a uma postergação indefinida do Plano de Cargos e Salários, ao não pagamento de adicionais salariais, ao desrespeito de direitos trabalhistas e a uma relativa falta de democratização do próprio funcionamento da UNIRG. Mas isso não foi uma responsabilidade exclusiva das sucessivas diretorias da APUG, foi também uma responsabilidade da categoria que foi passiva, pouco mobilizada e acima de tudo desinteressada de muitas das questões prejudiciais a nossa categoria.
O QUE ESTÁ MAL NA NOSSA FACULDADE?
A criação da UNIRG representou um avanço substancial para o ensino superior da cidade. Hoje somos uma instituição em franca evolução e busca de consolidação. Entretanto durante os últimos anos temos tido algumas dificuldades administrativas e pedagógicas que precisamos superar para avançarmos ainda mais. É necessário que realizemos uma profunda reflexão sobre o funcionamento e as previsões sobre o seu desenvolvimento, os problemas que devem ser resolvidos, na gestão e planificação da instituição e acima de tudo no seu projeto estratégico.
A APUG pode e deve auxiliar a repensar nossa instituição, isso significa pensar dentro da diversidade de ideais que constitui o suporte de nossa academia, os elementos que podem constituir um novo tempo principalmente na área acadêmica, na gestão e na administração da UNIRG.
NA ÁREA ACADÊMICA
1) Em qualquer IES a ausência de noção clara de qual é o seu papel como centro de produção e difusão do conhecimento científico, como local privilegiado para uma reflexão em torno da especificidade da produção de saber científico e do seu papel no desenvolvimento local dificulta a sua consolidação enquanto uma Instituição fundamental para sua região e país;

2) Em nenhuma IES onde prevalece uma excessiva subalternidade administrativa e das atividades acadêmicas e pedagógicas a Fundações Educacionais Mantenedoras haverá decisões estratégicas e administrativas com agilidade e capazes de responderem aos problemas fundamentais dessa Instituição.
3) Numa IES democrática e participativa seus canais de discussão e decisão devem estar centrados na Comunidade Universitária e o poder da Instituição não pode ser monopólio de ninguém. As iniciativas sejam elas de cunho de planejamento físico da Instituição ou de instalação de novos cursos não pode ficar ao sabor exclusivo de Administradores, mas deve envolver a comunidade universitária.
4) Em nenhuma IES que pretenda mudar sua estrutura de ensino, o funcionamento da docência e a investigação científica podem ser relegados para um papel secundário e haver privilégio sistemático do mando centrado na figura dos seus gestores.
5) Hoje falta aos professores uma política de valorização da competência e promoção acadêmica, reconhece-se no máximo o valor dos postos de Coordenador de Curso, mas não o mérito dos componentes da academia que terminaram seus mestrados e ainda não conseguiram o devido enquadramento ao nível profissional condizente.
6) Falta aos professores uma política de qualificação profissional e um planejamento mais estratégico. Falta a toda categoria uma política sistemática de valorização da qualificação profissional, da produção científica e do desempenho pedagógico. Além disso, falta uma Coordenação Acadêmica e pedagógica estratégica e que auxilie os docentes a superar as dificuldades que se acumulam.
7) Nenhuma IES pública deve funcionar sem a organização dos Conselhos internos.. A ausência de Conselhos, de debates, de proposição e democracia, dificulta o desempenho de um mandato que possa potencializar os termos de decisão que auxiliem a gestão e a melhoria do desempenho acadêmico.
8) Uma APUG de Luta pode contribuir decididamente para superação dos vários entraves e auxiliar na qualidade acadêmica e Institucional. Uma APUG classista e participativa pode auxiliar no processo de democratização do conhecimento e na busca do atendimento da maioria dos interesses da sociedade local e das reivindicações acadêmicas.
9) Cada vez mais faltam discussões na perspectiva de elaborar conclusões e pensamentos salutares a uma democratização do conhecimento, do atendimento da maioria dos interesses da sociedade local e das perspectivas acadêmicas para os próximos anos.
10) Em qualquer IES a falta de um Projeto Estratégico consistente pode permitir o retardamento da instituição na formulação de cursos de pós-graduação nas diversas áreas e dos cursos de mestrado interinstitucionais e/ou das próprias IES. A Chapa Alternativa de Luta acredita que a UNIRG pode e deve implementar especializações/mestrados, que discutam políticas públicas, educação do campo, ciências jurídicas e tantos outros cursos, que poderiam fortalecer os profissionais e da própria administração Municipal, nos conduzindo para uma situação de pólo-regional nessas áreas.
11) A UNIRG precisará cada vez mais, de mestres, doutores e profissionais pós-graduados, capazes de conduzir bem a Instituição, de forma qualitativa e que possibilite um acréscimo substancial desses profissionais, inclusive investindo nos quadros que já temos, sem perder nossos titulados. Por isso a implantação de qualificação docente democrática é uma bandeira fundamental para a CHAPA ALTERNATIVA DE LUTA.


NA ÁREA DA GESTÃO E ADMINISTRAÇÃO
12) Em qualquer IES em que haja valorização dos profissionais administrativos ou docentes é preciso estabelecer processos de capacitação, valorização de desempenho e estimulo profissional.
13) Em nenhuma Faculdade onde falte o cumprimento de um Regimento Interno, haja pouca clareza dos papeis institucionais, e faltem iniciativas que “pensem” suas ações cotidianas haverá um salto de qualidade na gestão administrativa.
14) Nossas relações administrativas não têm a eficiência de uma condução empresarial privada e nem tampouco a característica de uma empresa pública eficiente. Isso gera um impacto muito grande no que concerne a nossa capacidade de gestão administrativa e dos processos de ensino-aprendizagem. Assim se explica a maioria de nossas dificuldades atuais.
15) Em nenhuma IES que se pretenda fundamental no desenvolvimento local deve haver Concursos contratações sem planejamento, falta de clareza do desempenho necessário, de forma que muitos recursos financeiros não são potencializados e muitos profissionais depois de estarem na Instituição não desempenham uma função a altura de sua capacidade ou ficam sem desenvolver seu potencial.
16) Uma IES que pretenda ser uma pedra angular no processo de desenvolvimento local e consolidar seus feitos de docência, administração e referência no plano de desenvolvimento institucional não pode perder seus melhores quadros e os profissionais docentes com titularidade.
17) Uma IES que pretenda construir espaços laborais dignos tem que investir em seu capital humano.
18) Em uma IES que se pretenda democrática o clima de “secretismo” não pode atingir a instituição ao seu nível central. Por exemplo, não se pode permitir a comum a falta de discussão, debate acadêmico, transparência das dificuldades financeiras, planejamento estratégico e decisões.
19) A falta de diálogo, esclarecimentos e informações fundamentais podem levar qualquer IES a conflitos desnecessários simplesmente por falta de diálogo, de informações e falta de publicidade das decisões. A responsabilização coletiva dos membros de uma academia pode auxiliar os processos de gestão, desenvolvimento institucional e acadêmico.
20) Por essas e muitas outras questões concluímos que uma APUG como ALTERNATIVA DE LUTAS é fundamental para avançar a qualidade do nosso espaço laboral e para a construção de uma UNIRG pública, democrática e estratégica para a cidade de Gurupi e do Tocantins. Como candidatos à direção da APUG nós pretendemos constituir um conjunto de ações capazes de valorizar nossa comunidade acadêmica. Em conjunto com nossos alunos, docentes e funcionários queremos avançar rumo à construção de UMA ALTERNATIVA DE LUTA PARA A APUG E PARA A UNIRG.
o Programa Da Chapa ALTERNATIVA DE LUTA é essencialmente a luta por:
Ø Luta por uma Faculdade real, onde o ensino e a investigação de qualidade social sejam a pedras angulares da nossa Instituição e da valorização dos profissionais da educação;
Ø Luta por uma descentralização efetiva da direção acadêmica e dos processos de gestão universitária;
Ø Luta por democratização da nossa Faculdade, onde a diferença de saberes, opinião, decisão e planejamento constituam no pilar da unidade e universalidade;
Ø Luta pela constituição de lideranças que garantam a qualidade, dignidade da APUG enquanto um Sindicato de professores (as) de ensino superior;

Ø Por uma liderança ativa e dialogante, competente na gestão da vida acadêmica e garantidora da transparência no funcionamento da APUG.
Ø Luta por um sindicato classista, capaz do diálogo, mas também do enfrentamento quando necessário;
Ø Luta constante por respeito funcional, condições de trabalho dignas e melhores salários;
Ø Luta para que a APUG-SSIND seja independente de partidos políticos, administrações pública ou interesses estranhos a categoria de professores;

DIRETRIZES FUNDAMENTAIS PARA A CHAPA ALTERNATIVA DE LUTA

A PROXIMAR A APUG DA COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA E DA SOCIEDADE
Com o objetivo de aproximar a ainda mais da Sociedade Gurupiense deveremos desenvolver duas linhas estratégicas. A primeira será considerar a visão da inserção na Comunidade Universitária em todos os seus momentos mais significativos. A segunda será a de propiciar momentos de ação conjunta com a Sociedade e suas entidades representativas.
Nessa ressaltamos que todas as ações da APUG devem constituir janelas abertas à totalidade da Comunidade Universitária e a Sociedade com a preocupação fundamental do ponto de vista de sua visibilidade e importância para o município e região.
Certamente o apoio ao programa de extensão universitária da UNIRG será decisivo na implementação desta linha estratégica. Ressaltamos, entretanto que todas as ações da Faculdade que se constituam em janelas abertas à sociedade serão consideradas pela APUG, ao mesmo tempo em que teremos nossa própria iniciativa.
Ações Estratégicas que dêem visibilidade à APUG:
1) Criação de iniciativas culturais permanentes e um Boletim da APUG Bimensal
2) Preparação e implementação um vigoroso plano de intervenção da Diretoria de Assuntos Culturais e Esportivos em conjunto com o DCE de valorização e expansão da cultura popular local, regional e nacional;
3) Engajamento crítico da APUG nos programas de extensão que venham a ser elaborados pela UNIRG e que proponham a melhoria do nível geral da qualidade de vida do povo gurupiense e tocantinense;
4) Luta sistemática pela implementação do novo plano de cargos e salários
5) Luta por equidade na distribuição da carga horária docente;
6) Luta pela continuidade da política de concurso público para docentes,
7) Luta pela democratização da academia UNIRG;
8) Lula pelo cumprimento e respeito pelo percentual de representatividade docente no colegiado superior previsto na legislação educacional;
9) Desenvolvimento de esforços visando o aprimoramento das instalações da APUG, procurando equipa-la e fazer os diretores dar plantões permanentes para auxiliar os professores;
10) Luta pela melhoria da qualidade de ensino da Instituição;
11) Luta por maior valorização do trabalho docente;
12) Luta pela implantação política de qualificação docente democrática;
13) Luta junto a Câmara Municipal pela aprovação de lei que institucionalize a carteira de descontos para compras e serviços realizados por professores;
14) Luta pela implantação de espaços de convivência para professores, bem como a melhoria dos espaços reservados para a sala dos professores nas unidades de ensino da IES;
15) Implantação de serviços de entretenimento e qualidade de vida para os docentes da Instituição;
16) Luta sistemática pela recomposição das perdas salariais;
17) Retomada da negociação com a administração municipal/ UNIRG da construção da sede da APUG;
18) Luta por melhor definição das políticas do Plano de Aposentadoria dos professores;
19) Luta pela Prestação de Contas constante do IPASGU;


20) Formar grupos de estudos e trabalho sobre política sindical e do ensino superior;
21) Inserção dos associados no contexto de debates do ANDES- Sindicato Nacional por meio da participação nos Congressos, Conselhos, Seminários e Eventos do Sindicato no cenário regional e nacional;
22) Construir política de aproximação das instituições municipais de ensino superior do estado do Tocantins para definição de plano de lutas e sindicalização dos docentes;
23) Lutar pela isonomia dos cursos da UNIRG;
24) Lutar pelo aumento do repasse do auxilio alimentação em 10% do valor dos salários;
25) Estabelecer eventos de formação política, sindical e cultural para a classe;
26) Lutar pela efetivação das eleições diretas para os cargos de Diretor da UNIRG e Chefes de Departamentos;
OTIMIZAR OS SERVIÇOS DA APUG
NO ATENDIMENTO AOS ASSOCIADOS:
27) Melhoria do fluxo de comunicação;
28) Implementação de atendimento da APUG em todas as unidades de ensino da IES;
29) Criação do Jornal da APUG;
30) Implantação do sistema de comunicação Skype/ANDES para a redução de gastos com interurbanos;
31) Construção do LINK da APUG na página on-line da Regional Planalto, site do ANDES Sindicato Nacional;
32) Realização de eventos e atividades sócio-culturais que promovam a integração dos professores e da comunidade universitária;
33) Organização de dabates, seminários e encontros sobre questões da política sindical local e nacional;
34) Criação do Cineclube da APUG, com a realização de debates após a assistência dos filmes,
35) Produção de relatórios de prestação de contas trimestrais;
36) Estimular o debate de Problemas oriundos da sociedade local;
37) Desenvolvimento de esforços de cooperação com as outras faculdades e/ou universidades existentes no Estado e com a Universidade Federal do Tocantins;
38) Lutar junto a Direção da UNIRG por maiores descontos em mensalidades para os acadêmicos filhos dos docentes;
Breve Biografia do Prof. Paulo Henrique Costa Mattos, candidato a presidente da APUG-SSIND pela chapa
alternativa de LUTA.
Nasceu na cidade de Aragarças, interior de Goiás. é Técnico Auxiliar de Laboratório de Análises Clínicas, Cursou História na UFG (Universidade Federal de Goiás), estudou Economia- Política na Escola Superior Nico Lopes, em Havana-Cuba e fez pós-graduação em História Regional pela Unitins. Já foi chefe de Gabinete da Procuradoria Geral do Município de Goiânia, Assessor Educacional do IFAS (Instituto de Pesquisa e Assessoria Sindical) publicou diversos artigos em jornais tocantinenses. Tem artigos científicos publicados na Revista Alemã Ila – Zeitschirift der Informationsstelle Lateinamerika, na Revista da Alai (agência Latino Americana de Informacion) e na Revista Estudos & Humanidades, da Universidade Católica de Goiás. Têm editado ou participou da edição de onze livros. Já foi Prof. da Unitins, da FIESC, do IFCR-Ma e FAFICH, lecionando dentre outras as seguintes matérias: História da Filosofia, Filosofia Geral, Introdução a Economia, História Geral, Antropologia Cultural, Introdução Aos Estudos Teóricos de História, Introdução à Filosofia, Informática em Educação, Teoria do Conhecimento, Novas Tecnologias em Educação, Sociologia, Geografia e Políticas Públicas (nível pós-graduação), Mídia e Cultura, Sociedade da Era Virtual e Estudos de Problemas Sócio-Econômico Contemporâneos. Foi o candidato a Deputado Federal mais bem votado do PT-To em 2002 (com 9.339 votos), mas rompeu com este partido em 2003 por discordar dos seus rumos políticos. Na UNIRG, atualmente leciona no Curso de Direito, Administração de Empresas, Jornalismo e Publicidade e Propaganda.

CHAPA ALTERNATIVA DE LUTAS:
UM NOVO TEMPO PARA A APUG
Professores Componentes
Presidente: Paulo Henrique Costa Mattos/ Direito, Jornalismo e Administração
Vice Presidente: Valmir Fernandes D. Lira/ Educação Física e Fisioterapia
1ªSecretário: Joel Moisés Silva Pinho/ Pedagogia
2ºSecretário: Lívio Fernandes Cavalcante/ Enfermagem e Educação Física
1ºTesoureiro: Ricardo Yukio/ Educação Física
2ºTesoureiro: Gilberto Amorim/ Ciências Contábeis
Secretário de Comunicação Social: Aluysio Oswaldo Mello/Jornalismo e Publicidade
Diretor de Assuntos de Políticas Sindical: Raphael Navarro Aquilino/ Odontologia
Séc. de Assuntos Culturais e Esportivos: Audimar Dionísio Santana/ Pedagogia e
Educação Física
No novo tempo
No novo tempo No novo tempo
Apesar dos castigos Apesar dos castigos
Estamos crescidos De toda fadiga
Estamos atentos De toda injustiça
Estamos mais vivos Estamos na briga
Pra nos socorrer Estamos em cena
No novo tempo Estamos nas ruas
Apesar dos perigos Quebrando as algemas
Da força mais bruta Pra nos socorrer
Da noite que assusta Pra nos socorrer
Estamos na luta No novo tempo
Pra sobreviver Apesar dos perigos
Pra sobreviver A gente se encontra
Pra que nossa esperança Fazendo pirraça
Seja mais que vingança Pra sobreviver
Seja sempre um caminho Pra sobreviver
Que se deixa de herança
Ivan Lins

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