O PSOL pedirá à Corregedoria da Câmara dos Deputados que investigue as revelações de VEJA sobre o deputado João Bacelar (PR-BA). Reportagem publicada nesta semana mostra como o parlamentar direciona emendas parlamentares para sua própria empreiteira, pratica nepotismo cruzado, paga funcionários particulares com dinheiro público e usa uma laranja para controlar uma emissora de rádio.
O líder do PSOL na Câmara, Chico Alencar (RJ), deve entregar nesta terça-feira o pedido de investigação ao corregedor da Casa, Eduardo da Fonte (PP-PE). Simultaneamente, vai solicitar informações aos ministérios da Integração Nacional, de Relações Institucionais e de Comunicações, que deveriam ter detectado as irregularidades.
De acordo com Alencar, recorrer diretamente ao Conselho de Ética tem se mostrado um caminho infrutífero. "O que a notícia aponta merece apuração", constata. "Mas, se entramos simplesmente com uma reportagem, o conselho já tem uma jurisprudência a respeito. Estamos com os casos Jaqueline Roriz e Valdemar Costa Neto". Os dois parlamentares acabaram se livrando da cassação, apesar das graves acusações que pesavam contra eles.
Esquema - Para enriquecer com as emendas parlamentares, o deputado usava um esquema de uma simplicidade assustadora. Entre 2007 e 2010, João Bacelar – filho de ex-deputado federal e típico representante do baixo clero da Câmara – teve direito a 43,5 milhões de reais em emendas. Quase metade disso foi destinado a prefeituras do semiárido baiano, onde estão seus redutos eleitorais. As prefeituras contratavam a Empresa Brasileira de Terraplanagem e Construções Ltda. (Embratec), administrada por Bacelar desde 2006. E o dinheiro ia parar no bolso do deputado.
Leia a íntegra da matéria na Revista Veja: http://www.veja.com.br/
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