Por 16 votos contra e dois favoráveis, o Conselho de Ética da Câmara derrubou a admissibilidade do processo que pede a cassação do deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP).
O deputado é alvo de representações do PSOL e PPS em denúncias que envolvem o Ministério dos Transportes e suposta cobrança de propina. A representação foi baseada em reportagens publicadas pela revista "Veja" com denúncias de corrupção na pasta.
O relator do processo, o deputado Fernando Francischini (PSDB-PR) pediu o prosseguimento do processo no conselho, mas foi derrotado. Ele listou quatro acusações, atribuídas a Valdemar, que justificariam a abertura do processo: aliciamento e cooptação de parlamentar federal, entrevista à rádio em que admite prática de tráfico de influência, percepção de vantagens indevidas no esquema de superfaturamento de obras do Ministério dos Transportes e suposto envolvimento em denúncias de irregularidades na cessão de espaço pública da Feira da Madrugada de São Paulo.
O relator enfatizou que o conselho teria que analisar as provas e chamar testemunhas para verificar se as denúncias eram consistentes.
No vídeo, diz o relator, Valdemar faz promessas de liberação de verbas para que o deputado Davi Alves Filho ingresse na legenda. O deputado deixou o PDT e foi para o PR.
Na entrevista a uma rádio de Mogi das Cruzes (SP), seu reduto eleitoral, Valdemar admite ter pressionado o então ministro Alfredo Nascimento a pedir mais espaço para o PR no governo em troca de apoio político, dizendo que queria uma diretoria num banco estatal, para facilitar empréstimos para prefeituras.
Leia o texto completo em O Globo, clicando aqui.
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